No dia do casamento diante do altar do Senhor, quando os noivos, deixando de ser noivos e assumindo o matrimônio, dizem um ao outro: te recebo na alegria e na tristeza, por todos os dias da minha vida, estas palavras têm um valor muito importante, não só naquele momento de alegria, mas sempre. O amor não pode ser passageiro nem fruto de algo que é prazeroso por um momento, e ser descartado quando as dificuldades chegam. Mais cedo ou mais tarde vai chegando numa família a dor, o desemprego, a velhice, os dissabores e desentendimentos. A presença da cruz se faz necessária e inevitável.
Estes são os momentos em que o amor deve se revelar com toda sua força, solidariedade e beleza. Não se experimenta a certeza da amizade e do amor de uma pessoa quando tudo vai bem, mas quando a cruz chega e nos faz perder de vista o rumo, e nos lança numa solidão em que nos parece não enxergar mais o caminho que temos iniciado. Família não é lugar só de alegrias, mas sim de amor, um amor que está pronto a tudo o que der e vier. Um amor fundamentado sobre a palavra de Deus, que se faz dom generoso de um ao outro, entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos. Um amor que é marcado pelo desejo de carregar juntos o peso das dificuldades.
O que às vezes se pode notar na sociedade de hoje é o que poderíamos definir como “a sociedade da fuga das responsabilidades”. Quando chegam as dificuldades, a parte que não está afetada diretamente prefere pegar o rumo da porta e se mandar, deixando os que ficam, em situações difíceis de serem superadas sozinhos. É preciso que na família, como em qualquer comunidade, sejam rompidos os muros do individualismo e do fechamento. Numa família, num grupo que se ama, não dá para raciocinar como a tartaruga que, quando vê o perigo, se esconde na sua casinha e pronto.
É necessário sair do nosso comodismo e ir ao encontro dos outros. A partilha nem sempre é fácil, mas é necessária. A primeira comunidade cristã, apresentada por Lucas nos Atos dos Apóstolos, é modelo não só para a Igreja ou para a vida religiosa, mas também para as famílias. Uma comunidade unida, onde tudo está em comum, onde não há nenhum necessitado, e onde se partilha tudo: sofrimentos, alegrias, bens materiais... para que possamos ser “um só coração e uma só alma”. O egoísmo nos impede de colher a beleza da partilha. O ser humano não foi criado para viver sozinho, mas para estar junto com os demais, e ninguém pode ser consumidor da família ou se aproveitar das situações para pensar em si mesmo. A espiritualidade familiar exige sentar-se todos juntos ao redor da palavra de Deus, não da TV e nem da mesa do churrasco. Para partilhar, para ver, julgar e agir as várias situações e procurar juntos o caminho certo para uma vida mais saudável e humana. O que Jesus recomenda a todos os seus discípulos é: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei!”
A santidade de Mônica e Agostinho
Nos dias 27 e 28 de agosto celebramos a memória de Santa Mônica e Santo Agostinho. Ambos eram mãe e filho, Santa Marta foi capaz de transformar a vida vazia do filho no caminho da fé cristã; tanto que Santo Agostinho mais tarde ficou conhecido como o Doutor da Igreja. Venha conhecer essa linda história de mãe e filho!
O testemunho da fé de São Maximiliano Maria Kolbe
A Igreja celebra neste dia 14 a memória do santo fundador da Mi, São Maximiliano Maria Kolbe. Ele deu a própria vida para salvar a de um pai de família em um campo de concentração, durante a Segunda Guerra Mundial. Porém, a atitude de padroeiro dos nossos difíceis tempos está além de seu amor pelo próximo. Acesse e venha meditar com a gente!
Maria: ideal de São Maximiliano Kolbe
Entender a Imaculada como acesso a Santíssima Trindade. Foi esse pensamento que São Maximiliano Kolbe colocou no centro de sua espiritualidade e na MI. Entender que Nossa Senhora é o sim que todos devemos dar para o projeto de Deus em nossas vidas. Acesse e medite com a gente sobre essa meta de vida de Kolbe e a herança que ele deixou para a MI!
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