Colocando o “poder” no centro, a sociedade estrutura-se segundo o direito do mais forte. Mas isso não é cristão; a convivência torna-se então uma batalha pela autoconservação. Se se eleva o “trabalho” ao significado máximo da convivência social, os seres humanos depressa se sentem presos e escravizados numa engrenagem sem sentido. Deus também não quer que façamos da “sorte” e da “fortuna” os nossos valores mais elevados. A vida seria igual a uma loteria que favorece sempre os falsos; seguiríamos sempre os nossos instintos e os impulsos, e expor-nos-íamos a todo o tipo de restrições para evitarmos o pior. A Doutrina Social Católica diz: o plano principal de Deus para a convivência humana é a caridade social, onde nós vivemos diante de um Deus pessoal, que nos quis e conosco quer alguma coisa, somos filhos de um Pai comum e irmãos uns dos outros. Gratidão, sentido e responsabilidade determinam a nossa vida individual e comunitária. Surge assim uma cultura do respeito mútuo. Confiança, consolação e alegria de viver tornam-se plausíveis. A caridade social supera o espírito da impessoalidade, cria coesão na sociedade e permite uma consciência social que vai para além dos limites confessionais.
Fonte: DoCat
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