E aí moçada, como vocês estão? Vacinados? Neste mês, vamos continuar a falar dos princípios da Doutrina Social da Igreja, mas agora vamos aprofundá-los. Os bens da terra pertencem a todos, e quando alguém só pensa em si a vida em comum transforma-se numa guerra de todos contra todos. O bem comum não diz respeito somente ao bem-estar material do ser humano, mas muito mais ao bem-estar total do ser humano. Pertence ao bem comum o cuidado pelo seu bem-estar espiritual.
Nenhum aspecto do ser humano deve ser deixado de fora. A Doutrina Social da Igreja compreende que Deus criou o mundo para todos. Em princípio, eles devem estar à disposição de todos os seres humanos sem reservas e devem ser utilizados para o bem de todos.
Toda pessoa tem direito ao que é necessário para a vida e não pode ser retido. Quando alguém tem mais do que suficiente e existe alguém que não tem o necessário, o que está em causa não é uma questão de caridade, mas sim, e sobretudo, de justiça.
Por isso, a máxima do Evangelho, assim entendida pelo Concílio Vaticano II, é para nós uma exigência de justiça: ou os pobres estão no coração da Igreja, ou, então, a Igreja trai a sua missão. Na Constituição Pastoral Gaudium et Spes afirma-se implicitamente uma opção preferencial pelos pobres (Cf. GS, 1). Daí resulta a obrigação social central de cada um e de toda a Igreja para assumir especialmente as necessidades daqueles que se encontram nas periferias da sociedade.
Desta obrigação decorre o princípio de subsidiariedade que, do latim “subsidium”, significa ajuda. A tarefa social é confiada em primeiro lugar a grupos pequenos que a possam resolver. O nível imediatamente superior deve assumir a competência só no caso em que a unidade inferior não esteja em condições de resolver o problema. O princípio de subsidiariedade foi formulado pela primeira vez em 1931 por Pio XI na Encíclica Quadragesimo Anno. Está achando interessante, então, venha aprender conosco na nossa rádio aula. Vamos aprender a sermos capazes de pensar além das próprias necessidades, e assim descobrir que devemos nos interessar pelo bem de todos, preferencialmente pelo bem comum dos pobres. Valeu, moçada!
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