“Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho!” (Jo 19,25-26).
Há uma extraordinária semelhança entre a oferta de si consumada por Cristo e a oferta de vida de São Maximiliano por um desconhecido companheiro de prisão no campo de concentração de Auschwitz. Contemplando as etapas da “paixão” de Maximiliano, celebramos o amor de Deus pelo homem. Cada santo é, de fato, “louvor e glória da sua graça” (cf. Ef 1,6), porque no seu testamento se renova o Mistério Pascal de Cristo, a sua Morte e a Ressurreição. A seguir temos a recordação de um prisioneiro do campo de Auschwitz da morte de Kolbe; um testemunho do Papa polonês, João Paulo II; e uma reflexão do franciscano Padre Luigi Faccenda.
“Ao término da terceira semana, restavam vivos somente quatro prisioneiros, entre eles Padre Kolbe. A cela era necessária para outras vítimas. Boch aplicou em cada um as injeções endovenosas de ácido venenoso. Padre Kolbe, com a oração nos lábios, estendeu ele mesmo o braço ao carrasco. Não podendo resistir àquilo que os meus olhos viam, e com o pretexto de ter que ir trabalhar no escritório, saí. Quando saiu o guarda com o carrasco, retornei à cela, onde encontrei Padre Maximiliano Kolbe sentado, apoiado à parede, com os olhos abertos e a cabeça inclinada sobre o ombro esquerdo (era a sua posição habitual). O seu rosto sereno e belo estava radiante. O seu corpo estava limpíssimo e luminoso. O seu rosto resplandecia de serenidade, diferente dos outros mortos que estavam deitados no chão e com os sinais do sofrimento no rosto” (Borgowiec).
“Padre Kolbe revelou uma vitória semelhante àquela de Jesus Cristo, seja pelo amor heróico no dar a vida para libertar um companheiro de prisão, seja aceitando a morte como consequência da violência dos perseguidores. Como debaixo da Cruz as ‘potências deste mundo’ mostraram-se vãs, assim em Auschwitz o sacrifício de Padre Kolbe desmascara a crueldade tornando-a vazia e sem perspectiva. Neste campo, onde o homem é sistematicamente desprezado e pisado, através deste gesto de doação e de imolação se descobre a dignidade do homem, a sua grandeza. O homem não foi destruído, é capaz de um amor maior: é capaz de perdoar” (João Paulo II).
“O Gólgota torna-se o sinal da vitória da luz sobre as trevas, da vida sobre a morte, torna-se o lugar do Amor. Auschwitz, “o Gólgota dos tempos modernos”, recordará às novas gerações não somente as atrocidades, mas também os valores imortais da paz e da dignidade humana, graças a um homem que, no meio de tanta obscuridade e miséria, continua a fazer brilhar uma luz, tendo ofertado a sua vida pela vida de um irmão”.
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