CONHECENDO MARIA
Nossa Senhora

Como viver a Consagração a Nossa Senhora

Escrito por Frei Luigi Faccenda

30 ABR 2019 - 12H37 (Atualizada em 04 MAI 2021 - 17H05)

Dizia Jesus: “Eu sou a videira, vós os ramos” (Jo 15,5). Nesta maravilhosa e profunda afirmação podemos intuir o relacionamento vital que existe entre Deus e o homem. Um relacionamento que não consiste simplesmente em uma passagem da seiva da vida para os ramos, mas também que requer intensidade de união e de comunicação, para que o fruto seja abundante e duradouro. 

“Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto, pois sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Eis a necessidade de uma vida sempre mais interior, que constitui a verdadeira medula da santidade, para que a alma possa encontrar Deus em cada instante da vida, em cada tipo de trabalho e de apostolado, em cada expressão e condição de vida. Se realiza assim aquela verdade que pode parecer uma utopia: o verdadeiro relacionamento entre contemplação e ação. Relacionamento que confere à ação uma característica contemplativa e à contemplação uma intenção essencialmente ativa. Se a ação, de fato, é vista como consequência necessária da contemplação, e a contemplação como alimento e sustento perene da ação não tem qualquer perigo que a atividade leve a um empobrecimento da vida espiritual, nem que a contemplação favoreça uma visão puramente abstrata e desencarnada da vida cristã.

Este é o estilo e o modo com o qual São Maximiliano Kolbe, como também São Paulo, realizou de forma mais perfeita a simbiose contemplação-ação, pelo qual com ele podia bem afirmar que nenhuma realidade criada “poderá nunca separar-nos do amor de Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8,39).

Na imitação da Virgem em oração, cada cristão poderá empenhar-se em alimentar a própria vida interior através de um autêntico exercício de oração e de vida sacramental; vivendo com fidelidade a meditação, em um clima de silêncio e de recolhimento, e sabendo encontrar as pausas justas não só das atividades cotidianas, mas também do apostolado próprio. Sobretudo ele procurará viver e trabalhar com reta intenção, que permite ver Deus em cada ação, desde a mais sublime à mais anônima, tudo endereçando com amor a Ele, e tudo aceitando como sinal do seu imenso amor.

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Por Frei Luigi Faccenda, em Nossa Senhora

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