Nossa Senhora

Maria e a Eucaristia

O mistério de uma união que pode nos ajudar a valorizar a Eucaristia ao frequentarmos a escola de Maria, como nos ensina a Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia, de 2003.

Paulo Teixeira

Escrito por Paulo Teixeira

08 JUN 2020 - 07H00 (Atualizada em 16 AGO 2021 - 13H58)

Jean Auguste Dominique Ingres/Domínio Público

A Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja. Ela alimenta a caminhada de fé dos cristãos. É o sacramento instituído por Jesus e celebrado em memória dele. O sacrifício de amor de Jesus na cruz se atualiza, é real e presente nas comunidades que celebram a Eucaristia.

Recentemente, o Sínodo dos Bispos tratou sobre a falta de possibilidade de participação na Eucaristia dos fiéis da região amazônica. A escassez de clero, as distâncias e outros fatores não permitem a participação semanal na Missa, às vezes, até a participação anual. Esta preocupação do Sínodo dos Bispos pode ajudar os fiéis a valorizar a Eucaristia nas regiões onde as celebrações são, digamos assim, abundantes. Nas grandes cidades, por exemplo, as igrejas da região central oferecem a possibilidade diária da Missa para os trabalhadores de manhã, no intervalo do almoço ou no fim do dia.

Para valorizarmos a Eucaristia, é importante frequentar a escola de Maria. O Papa São João Paulo II, como grande estudante e professor nessa escola, nos ajuda com a Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia de 2003.

“Mãe e modelo” (53)

Para o Papa, a relação entre Maria e a Eucaristia não é superficial ou, digamos assim, protocolar, mas é íntima. É “atitude interior” (53).

A fé de Maria foi de uma entrega confiante e total de sua vida nas mãos de Deus. Assim, a Eucaristia nos abre para uma dimensão ampla da fé além dos sentidos e da razão. “É um mistério de fé que excede” (54).Leia MaisO sermão da montanhaA hora certaSolenidade da Trindade SantíssimaSantíssima Trindade: mistério central da fé

Como uma pedra preciosa para ornar a vida dos fiéis, o nome da Mãe de Deus e o tesouro da Eucaristia, o Papa João Paulo II nos presenteou com uma reflexão que deve ser uma constante na Igreja. A analogia entre a resposta afirmativa de Maria ao Anjo na Anunciação e o amém que cada fiel responde ao receber a comunhão. “Sim, amém!” (55).

A pandemia do novo coronavírus interrompeu as celebrações presenciais nas igrejas para evitar aglomeração de pessoas. Até as grandes cidades se viram privadas das celebrações, como as comunidades da Amazônia. Talvez esse tenha sido o período difícil em que os fiéis não puderam comungar e nem dizer o amém nas celebrações. Mas foi o período de reformar o sim a Deus, como Maria, alimentando a vida de fé em casa, com a família e acompanhando as celebrações pelos meios de comunicação.

Que na escola de Maria, possamos aprender a dizer sempre sim, aderindo à fé em Jesus Cristo, para dizer cada vez mais forte o nosso amém de compromisso com a Eucaristia. 

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Escrito por
Paulo Teixeira
Paulo Teixeira

Jornalista formado na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), atua como editor responsável das revistas O Mílite e Jovem Mílite há mais de quatro anos. É autor do livro "A comunicação na América Latina".

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