Uma característica de Jesus era a oração em momentos importantes de Sua vida. Nos Atos dos apóstolos, percebemos que os encontros de oração são frequentes em mais de uma dezena de eventos importantes. Esta é uma característica que os cristãos preservam até hoje. Nos mais simples ou importantes encontros, seja uma reunião ou um congresso, a oração marca o início e, se possível, permeia o evento. Maria acompanha os discípulos e permanece unida com eles em oração como é narrado em At 1,14.
A missão de Maria é a de manter a comunidade unida, perseverante na oração e encorajar o pequeno grupo diante das perseguições. Maria não tem os “privilégios” dos apóstolos, mas tem sua missão fundamental na Igreja.
Os discípulos eram pessoas com pensamentos diversos e atitudes diferentes uns dos outros, mas estavam unidos em oração. As mulheres que os acompanhavam talvez tivessem famílias e casa para cuidar, mas permaneciam também ali para reforçar os vínculos de unidade. Alguns parentes de Jesus também são mencionados. Os irmãos de Jesus são, na verdade, parentes próximos ou primos. Para imaginarmos melhor este contexto familiar, vamos supor que seria como hoje quando os primos crescem na casa dos avós ou com muita proximidade e, assim, são praticamente irmãos. E Maria, a Mãe de Jesus, está presente. Maria, com seu exemplo, une estas pessoas com características tão diferentes e estabelece com eles um vínculo de unidade pela oração.
Por que Maria é colocada nos Atos dos Apóstolos no início da Igreja e no momento da manifestação do Espírito Santo em Pentecostes? O início da vida de Jesus e a primeira manifestação do Espírito Santo se deu em Maria no momento da anunciação do anjo. Na narrativa do Evangelho de Lucas, Maria estava sozinha e gera Jesus para o mundo. Nos Atos dos Apóstolos, Maria está com bastante companhia e gera a Igreja no mundo. Quem melhor do que Maria poderia falar da experiência do Espírito Santo para os discípulos? Grupos da Renovação Carismática Católica celebram um importante momento chamado de efusão do Espírito Santo. Este ocorre após uma série de encontros de formação e oração. Os discípulos fizeram caminho semelhante com Maria. Talvez Maria não tenha apresentado conferências, nem guiado orações, nem realizado um curso de catequese, mas a pessoa de Maria e as atitudes que Ela tinha no cotidiano e na convivência prepararam os discípulos para a manifestação do Espírito Santo no dia de Pentecostes.
Pentecostes lança os discípulos para a missão. É o ponto de partida da grande ação missionária da Igreja. Mas Maria não parte em missão, Ela não é “apóstola”. A missão de Maria é a de manter a comunidade unida, perseverante na oração e encorajar o pequeno grupo diante das perseguições. Maria não tem os “privilégios” dos apóstolos, mas tem sua missão fundamental na Igreja.
Leia MaisAmar Maria e imitar suas virtudesMãe de Cristo e da Igreja Mariologia de São MaximilianoPor meio de MariaReferência: BOFF, Clodovis. Mariologia social. Paullus, 2006.
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