A sagrada escritura fala pouco da figura de Maria; os evangelhos relatam apenas o essencial sobre Ela. Os evangelistas apresentam apenas a chave para entender e acolher o segredo da sua pessoa e da sua missão.
As cenas em que Ela aparece, estão sempre em relação com Jesus e com os discípulos, os textos sobre Ela são detalhes fundamentais dentro do conjunto dos evangelhos. No evangelho de Marcos, Maria ainda é uma figura sem perfil definido e sem relevância teológica. O apóstolo Paulo faz apenas uma referência indireta a Maria (Gl 4,4). Em Mateus e Lucas, encontramos a fase mais positiva da figura de Maria; para Mateus, Ela é toda relativa ao Messias, inserida na história da salvação. Para Lucas, Maria é uma personalidade consciente e livre; em Atos (At 1,14) Ela aparece rapidamente, mas num contexto e de modo significativo. No evangelho de João, estamos numa fase de aprofundamento, a mãe de Jesus é uma figura de grande relevância teológica, é a mãe da fé em Caná e mãe dos fiéis na cruz.
A autêntica devoção a Nossa Senhora é assegurada pela fidelidade à sagrada escritura e à tradição; sua característica imprescindível é a referência a Cristo; tudo em Maria deriva de Cristo e para Ele está orientado. A devoção nasce da fé e precisa superar a emoção passageira para nos ajudar a reconhecer a grandeza da mãe de Deus e nos levar a conhecer, amar e imitar suas virtudes.
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