Doar-se por inteiro
Olá, meus queridos amigos, hoje vou começar este texto com uma verdade absoluta: “Não podemos dar aquilo que não nos pertence”.
Parece algo tão óbvio que chega a ser desnecessário falar, não é mesmo? Mas convenhamos, numa sociedade repleta de empresas que emprestam dinheiro, carros, casas e tudo o mais que for possível, não é tão absurdo dizer que não podemos usufruir de algo que não é nosso. No entanto, nem sempre foi assim, e Francisco rompeu todas as barreiras possíveis do medo, do nojo e da repreensão, não somente da vila a qual pertencia, mas de sua própria residência interior.
Leprosos
Quando pertencia ao mundo, e aqui deixo claro a semelhança de estar fora das vontades de Deus, Francisco tinha asco dos leprosos e outros doentes. Nunca escondeu essa atitude até pelo motivo que em sua época os leprosos eram excluídos da família e da cidade. Moravam nas montanhas, longe de todos os demais. Ele havia sido domesticado a acreditar que os leprosos eram pessoas castigadas por Deus.
Porém, quando Deus o tocou e pela primeira vez encontrou um leproso “reprimiu violentamente a náusea, aproximou-se dele e o beijou”. Um ato que simbolizou sua verdadeira mudança interior. Algo que mostrava a intensidade do sinal de Deus através dele.
Neste momento da vida, Francisco já não tinha mais o dinheiro de seu pai, não possuía nenhum bem material, a única coisa que restou, foi sua própria vida. E é aqui que repito, caro leitor, “não podemos dar aquilo que não nos pertence”. Foi assim que ele “decidiu desprezar-se cada vez mais, até que, por misericórdia do Redentor, obtém plena vitória sobre si mesmo”.
Pandemia Covid-19
Hoje nós estamos presenciando uma pandemia mundial que ceifou a vida de milhões de pessoas ao redor do planeta, e com isso tenho visto muitas pessoas mais egoístas, pensando em si mesmas e nos seus propósitos. Mas quando os nossos objetivos pessoais se tornaram mais importantes que dar propósito de vida em benefício dos mais pobres e do próximo, como ensinou Jesus Cristo?
Graças aos profissionais da saúde, presentes na linha de frente ao combate ao novo coronavírus, milhares de pessoas estão se recuperando diariamente. Com medo ou não, com nojo ou não, eles têm entregado suas próprias vidas para salvar tantas outras. Pensando nisso, tenho certeza que nosso Pai São Francisco também estaria cuidando de tantas pessoas quanto pudesse.
Fonte: A Vida de São Francisco de Assis – São Tomás de Celano
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
O anúncio do Anjo Gabriel à Maria
Frei Sebastião medita sobre o tema: Milite, renove hoje o teu sim como Maria
Um outro Francisco que igualmente amou os pobres
Boleto
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