Você já se perguntou o que devemos, nós humanos pecadores, fazer para tornarmos santos?
As respostas que surgem para muitas pessoas quando fazem esta reflexão, são aquelas que mostram que, para ser santo exige sacrifício, dedicação, pobreza, caridade e tantos outros comprometimentos com Deus.
Você também acredita que este é o caminho?
Claro, elas fazem parte do projeto, mas não é preciso ser assim desde o princípio da sua vida. Em muitos momentos nós escolhemos caminhos diferentes ao que Deus nos guia, não é verdade? Mas não existe um processo seletivo para buscar a santidade. Você não precisa fazer uma faculdade buscando qualificação. São Francisco de Assis comprova que é possível subir a escada da santidade sem precisar correr ou pular degraus, por meio de sua vida antes da conversão, e nos mostra que Deus não se importa com quem você é, mas sim com quem você quer ser e o que está decidido a cumprir daqui pra frente.
Tomás de Celano, afirma em seu livro A vida de São Francisco de Assis o seguinte: "Querendo a admiração de todos, esforçava-se por ser o primeiro nos faustos da vanglória, nos jogos e passatempos, nos ditos jocosos e vãos, nos descantes, nas roupas delicadas e luxuosas".
Ou seja, Francisco em sua juventude esbanjava riqueza, andava com pessoas de mesmo estilo, não se importava com os pobres. Queria ser reconhecido, ser o centro das atenções. Ele era o dono da festa. Mas um dia, Deus em sua infinita sabedoria falou aos seus ouvidos, que tinha outros planos para o jovem:
"Pousando nele bondosamente os olhos, dele afastou a divina cólera e lhe meteu na boca um freio para impedir de correr à perdição. A mão do Senhor Altíssimo, a sua mão direita, pousou finalmente sobre ele e transformou-o, a fim de que, por seu intermédio, recuperassem os pecadores a esperança de voltar ao caminho da graça e a todos servisse de exemplo de conversão a Deus"
(A vida de São Francisco de Assis, Tomás de Celano).
A partir deste episódio, Francisco mudou sua rota. Alterou seus planos. Começou a sua jornada em busca da santidade, sem saber que um dia muitas pessoas seguiriam seu exemplo através da vida fraterna. Ele aceitou o desígnio de Deus, foi lá e fez o que precisava ser feito.
O passado já se foi, e nada poderá ser mudado. Mas o futuro ainda virá, e qual história você vai querer contar sobre a sua vida, alguém que deixou a vida te levar, ou alguém que buscou a santidade mesmo sendo pecador?
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
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Frei Sebastião medita sobre o tema: Milite, renove hoje o teu sim como Maria
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