Tão somente é do ser humano a vontade de obter sucesso em uma nova empreitada. Não seria diferente com Francisco de Assis. Eles sabiam, desde sempre, que uma de suas maiores motivações para seguir a vida evangélica, seria o crescimento de seus seguidores.
Para o santo que também tinha dúvidas em relação ao sucesso da ordem, a única respostas, caso existisse, seria dada por Deus. Logo, tratou de retirar-se buscando o contato maior para responder às suas perguntas.
Então, munido da resposta de Deus pai, Francisco retornou aonde estavam seus poucos seguidores e lhes disse: "Irmãos, para que fiel e devidamente demos graças ao Senhor nosso Deus por todos os seus dons, e para que saibais o que nos espera, agora e depois, ouvi a verdade sobre o que vai acontecer. No início da vida da nossa Ordem, encontraremos frutos doces e deliciosos; depois teremos outros de menor sabor e doçura; por fim, colheremos outros tão amargosos que não os poderemos comer, porque, sendo embora extremamente formosos e perfumados, ninguém os poderá tragar. Efetivamente, como vos disse, o Senhor há de fazer-nos crescer até nos tornarmos num grande povo. Mas, depois, sucederá como ao pescador quando lança as redes ao mar, ou a um lago, e apanha grande quantidade de peixes. Uma vez despejados na barca, não os querendo todos por serem demasiados, escolhe os maiores e melhores para as canastras, rejeitando os demais".
Portanto, fica entendido que não importam as nossas decepções ou falta de motivações, o que é para acontecer, acontecerá pela graça e poder de Deus. Não é possível, e nem saudável querer controlar tudo e a todos. É preciso ter paciência, perseverança e crença de que o melhor acontecerá. E caso não aconteça neste momento, então peçamos a Deus para que nos dê força para seguir no Teu caminho.
Já lhe ocorreu de buscar controlar todos os momentos da sua vida? Depois compreendeu que isso não é possível? O que fez para superar este obstáculo?
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
O anúncio do Anjo Gabriel à Maria
Frei Sebastião medita sobre o tema: Milite, renove hoje o teu sim como Maria
Um outro Francisco que igualmente amou os pobres
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