Por Espiritualidade Em São Maximiliano Kolbe Atualizada em 13 AGO 2019 - 14H42

A Festa da Imaculada

Com a Imaculada, recuperar o fervor


CNBB
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Com a Imaculada, recuperar o fervor


“Aproxima-se a nossa festa, a festa da Imaculada. O fervor mais ardente pode, com o tempo, esfriar-se. Os aborrecimentos e as preocupações cotidianas de vez em quando sufocam os ideais mais sublimes. Ou melhor. Até as realidades mais elevadas tornam-se vis pouco a pouco. De fato, a fraqueza da natureza humana limitada faz com que as impressões mais imediatas se sobreponham sobre as mais distantes, mesmo que estas últimas sejam bem mais importantes.

Consequentemente, também nós, milites da Imaculada, devemos nos sacudir de vez quando, devemos refletir sobre nós mesmos, interrogarmos a fundo para saber se estamos servindo a causa da Imaculada com a solicitude necessária, impetra dela o perdão pelo descuido e a indiferença, pedir ajuda para o futuro, empenhar-nos mais alegremente no trabalho com a finalidade de reparar, de modo centuplicado através do fervor, o tempo perdido.

A festa da Imaculada é a melhor ocasião para renovar o espírito.

Então, o que devemos fazer?

Em primeiro lugar, vamos renovar todos nós, no dia 8 de Dezembro, juntos ou pessoalmente, a nossa consagração à Imaculada contudo, vamos todos nós antes fazer a santa confissão, ou no mesmo dia da festa ou num dos 8 dias anteriores; aproximemo-nos da santa comunhão durante a solenidade e rezemos segundo as intenções do Santo Padre, para ganhar a indulgência plenária que todos os membros da Milícia da Imaculada podem conquistar nesse dia.

Vamos igualmente fazer essa renovação da nossa alma conforme as modalidades indicadas pela Milícia da Imaculada, isto é, através da Imaculada. Confiemos a Ela o bom sucesso da nossa confissão, quem sabe com uma única “Ave Maria”, e peçamos a Ela para preparar em nossa alma a acolhida mais agradável possível a Jesus na santa comunhão; enfim, renovemos o ato da nossa completa, total, incondicionada doação à Imaculada por toda a vida, pela morte e por toda a eternidade.

Isso é suficiente?

Será que podemos nos limitar a palavras? Ou será que não é preciso, no período da festa da Imaculada, dar a Ela a prova que a amamos de fato?

Então o que mais se pode fazer?

Ouvimos muitas vezes falar de “semana no mar”, “semana na montanha” de “semana da poupança” e assim por diante. Será que não se poderia organizar uma semana da Milícia da Imaculada? A novena em preparação à festa da Imaculada seja, portanto, essa semana da MI.

Como organizá-la?

Cada um se dirigirá à Imaculada como a criança se dirige à sua mãe, e refletirá sobre aquilo que poderia fazer em sua situação, nas condições e nas circunstâncias em que vive; fazendo assim, Ela sugerirá as ideias mais oportunas para ganhar o maior número possível de almas para Ela e para a sua Milícia”. (SK 1218)

‘Qualquer meio, contanto que legítimo’, afirma a caderneta de inscrições na M.I.; os meios, por isso, não faltam; muito, no entanto, dependerá do maior ou menor fervor.

Os meios mais importantes são: a oração, o trabalho e o sacrifício.

A oração, a fim de que a Imaculada se torne, sobre a terra e o mais rápido possível, a Rainha de todos os corações; para que também outros a amem como nós a amamos, antes que a amem mais ainda e, através dEla , cheguem a conhecer e a amar de modo mais perfeito Jesus que, pelo amor que nutria por nós, morreu na cruz.

O trabalho, para conseguir um número sempre maior de novos componentes para a M.I., porque existem muitos ainda que não fazem parte dela. Aos mílites e as mílites da Imaculada que vivem no exterior procuram atrair a Imaculada também aos cidadãos daquelas nações.

Empenhemo-nos, também, em divulgar ainda mais a revista RycerzNiepokalanej, a qual aprofunda o espírito da M.I. e indica como se pode agir nas situações concretas e mutáveis em conformidade com este espírito. As mesmas finalidades têm o Rucerzyk Niepokalanej dirigido aos jovens.

E o sacrifício. Façamos o sacrifício de nós mesmos, oferecendo à Imaculada as nossas humilhações, os sofrimentos, os insucessos; façamos o sacrifício daquilo que nos pertence, colocando à disposição um pouco dos nossos bens.

Cada meio, cada invenção recente no campo das máquinas ou dos sistemas de trabalho são meios antes de tudo a serviço da obra de santificação das almas através da Imaculada. Com efeito, limitando ao máximo as necessidades pessoais, conduzindo uma vida na mais extrema pobreza, nós teremos a possibilidade de utilizar meios moderníssimos. Vestidos com um hábito remendado, com sapatos furados nos pés, a bordo de um avião de último tipo se isto for necessário para salvar e santificar o maior número de almas. Isto seja o nosso ideal.


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