A Segunda Guerra Mundial se instaurou e a Polônia foi tomada pela Alemanha. Em 1941, os alemães aprisionam poloneses no campo de concentração de Auschwitz, na cidade de Oswiecim. Entre os prisioneiros, está um frei franciscano que tinha que lidar com a pressão do ambiente em que vivia e com a sua vocação de evangelizar, tentando ser fonte de calma e conversão para os seus companheiros de prisão.
Um dos prisioneiros foge e, como forma de punição, os algozes escolhem dez pessoas para pagar com a própria vida, também com a intenção de inibir possíveis fugas. Um deles, um pai de família, cai em prantos e se entrega ao pânico de não poder mais ver e ajudar os seus, ao ser um dos dez sorteados. O frade, vendo a cena, enxerga nesse momento uma forma de fazer o que o próprio Cristo fez: abraça o martírio e se entrega no lugar daquele homem.
Essa história comovente poderia ser o roteiro de um longa-metragem aclamado, né? E se eu lhe contar que essa história é real e inspirou um filme mesmo, com sucesso de público na Polônia? Isso que contei é apenas uma parte da história de São Maximiliano Maria Kolbe, fundador da Milícia da Imaculada, que passou por muita coisa até chegar nesse ponto.
Leia mais sobre cultura e entretenimentoArtista abençoado por DeusComer, rezar e NetflixVocê lembra da última vez que fez algo pela primeira vez?
No ano de 2017, os conterrâneos do santo tiveram a chance de ver essa história nas telonas através do filme “Duas Coroas”, do diretor Michal Kondrat. No Brasil, o aclamado longa-metragem, que encantou espectadores no Festival de Cannes em 2017, deverá ser visto nas telonas ainda neste ano.
Segundo o diretor, São Maximiliano Kolbe “conseguiu provar que não existem fronteiras físicas ou mentais que nos impeçam de alcançar nossos objetivos” e o intuito do filme não era uma homenagem póstuma. Michal conta que “além de mostrar como ele morreu, nós queríamos apresentar que ele viveu como um evangelizador”. Esse recorte traz um lado humano para uma santidade possível!
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