São Maximiliano Kolbe

Por que do nome Milícia da Imaculada?

Uma linguagem audaciosa, cheia de zelo, de entusiasmo é uma linguagem bem determinante da “nova evangelização”

Escrito por Espiritualidade

16 JAN 2019 - 14H45 (Atualizada em 13 SET 2021 - 09H35)

Arquivo MI

“Chama-se Milícia porque aquele que se consagra à Imaculada como dócil instrumento nas suas mãos se torna dinâmico, criativo, empreendedor em todos os aspectos da sua vida cristã a ponto de chegar aos mais altos cumes da santidade” (SK 556).

“A Milicia da Imaculada chama-se “da Imaculada”, pois os seus membros doam-se à Ela sem nenhuma exceção. Dela desejam ser servos, filhos, escravos no amor, coisa, propriedade, instrumentos dóceis e tudo o mais que, em qualquer tempo, o amor a Ela possa sugerir ao coração da pessoa que a ama. Nem mesmo todos aqueles corações, seus enamorados, que se doaram em outros tempos e se doam atualmente a Ela usando os títulos mais diferentes não a imaginaram de outra maneira. Cada um deles desejava e deseja expressar à sua senhora, rainha e mãe queridíssima, a vontade de pertencer a Ela do modo mais perfeito possível.

Chama-se então “Milícia”, exército, pois aqueles que se consagram à Imaculada de modo tão completo desejam acentuar a intenção de apagar qualquer restrição, não somente quanto à extensão, mas também quanto à intensidade de tal doação. Desejam assim, acentuar a sua vontade de arder sempre mais de amor a Ela para irradiar esse amor sempre mais e em qualquer lugar. Para iluminar com o seu esplendor e aquecer com seu entusiasmo o maior número possível de almas que aproximarem-se deles. Com a identidade de mílites, desejam conquistar para a Imaculada, e o mais rápido possível, o mundo inteiro e cada alma em particular, sem nenhuma exceção. As letras M.I, tiradas da denominação latina: Militia Imaculatae”, constituem a sigla internacional de identificação”.

Uma associação Mariana

A Milícia da Imaculada se caracteriza como uma associação Mariana, Pe. Kolbe em um dos seus artigos de 1937, depois de ter indicado em breve linhas as finalidades da M.I., anota: “Em toda esta atividade, aquilo que mais salta aos olhos, é a característica Mariana” (SK 1220).

A Imaculada na M.I é tudo: é o ideal ao qual se deve conformar plenamente: “Devemos nos aproximar dela, tornarmo-nos semelhantes a Ela, permitir que Ela tome posse do nosso coração e de todo o nosso ser, que Ela viva, trabalhe em nós e através de nós, que Ela mesma ame Deus com o nosso coração, que nós pertençamos a Ela sem nenhuma restrição: Eis o nosso ideal” (SK 1210). Esta é estrada segura para a santidade.

”Ela, seguramente, realizará milagres: e nós mesmos nos tornaremos santos e grandes santos; muito grandes, porque conseguiremos tornarmo-nos semelhantes a Ela e Ela conquistará, por meio de nós, o mundo inteiro e cada alma em particular”. (SK 556) Ela é também garantia de sucesso espiritual.

“Uma alma que é efetivamente consagrada à Imaculada até este ponto, não pode deixar de exercer um influxo no ambiente que a rodeia, mesmo sem ter consciência disso. Ela, não se contentará com isso, mas conscientemente se esforça e faz todo o possível para conquistar também outros para a Imaculada, para que também eles se tornem como Ela. Exatamente por isto, no ato de consagração se reza à Imaculada: ”Disponha de mim, se quiseres, de todo o meu ser, sem qualquer reserva, para cumprir aquilo que foi dito de Ti: Ela te esmagará a cabeça” (SK 1329). E acrescenta Pe. Kolbe: “A consagração a Maria, inserindo-se plenamente no plano da salvação, nos coloca no próprio coração da missão salvadora da Igreja. A qual não pode reduzir-se a um fato pessoal, em vista da própria santificação, mas estimula a trabalhar pela conversão e a santificação de todos os homens. (SK 1220)

De consagrados à Imaculada

A Milícia da Imaculada se diferencia das outras associações e movimentos marianos porque, no próprio empenho de santificação e de apostolado, faz referência de modo particular à mediação materna de Maria e, sobretudo ao privilegio da sua Imaculada Conceição, e porque indicam na entrega de si mesmo a Imaculada o elemento essencial e a condição fundamental.

De fato, Maximiliano, mesmo reconhecendo na maternidade divina de Maria o privilégio fundamental da Imaculada, encontra mais características na sua Imaculada Conceição. A maternidade divina é quase um atributo externo, indica a sua relação com Jesus; a sua Imaculada Conceição se refere à sua íntima natureza.

Na consagração à Imaculada Maximiliano Kolbe, indica o elemento essencial da Milícia da Imaculada: “A essência da M.I consiste no fato de que ela pertence à Imaculada de modo incondicional, irrevogável, ilimitado: que é da Imaculada sob cada aspecto. Em consequência, aquele que ingressa e começa a fazer parte da M.I se torna total propriedade da Imaculada. Por isso, ele próprio se torna propriedade de Jesus, assim como Maria é propriedade de Jesus, e quanto mais perfeitamente pertence a Ela, tanto mais perfeitamente pertence a Jesus; mas sempre nela e através dela, ou seja, do modo mais fácil e seguro. E, então, Através de Jesus,se torna propriedade de Deus. Ser da Imaculada, portanto, é a essência da M.I” (SK 1226)

“Ser da Imaculada, ilimitadamente dela: eis o sol que ilumina a vida de tantos, tantos corações!”

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