Por Barbara Rodrigues Em Minha História de Fé Atualizada em 11 FEV 2020 - 14H15

Depressão

“Não tinha mais como eu viver!”

Por muito tempo, Aparecida sentiu o desespero de estar presa em si mesma. Mas, com tratamento médico, ajuda da RIC e, principalmente, a fé em Deus e em Nossa Senhora, a mílite conseguiu superar a depressão.

Foi em 1998, durante uma divulgação na Paróquia Nossa Senhora da Salete, em Santo André - SP, que o filho mais velho de Aparecida Morais conheceu a Milícia da Imaculada e se tornou mílite. Apesar da RIC 1490 AM estar localizada no bairro Parque Novo Oratório, a poucos minutos de sua casa, Aparecida ainda não conhecia a obra fundada por São Maximiliano Kolbe. Foi só depois que seu filho entregou a revista O Mílite que ela passou a escutar a programação da rádio e ir participar das Missas transmitidas.

Na época, Aparecida fazia tratamento para depressão e, por isso, tomava medicamentos muito fortes que a faziam dormir praticamente o dia inteiro. A doença começou pouco tempo antes, quando ela passou a ficar cada vez mais triste e isolada das pessoas que amava. Preocupado, Edson levou a mãe, de 55 anos, ao médico que a diagnosticou com depressão.

Os dois filhos dela e seu marido trabalhavam e, consequentemente, a mílite ficava muito sozinha. Quando tinha uma crise, ela saía pelas ruas andando sem rumo até ficar cansada e sentar na calçada esperando as horas passarem. Para melhorar a situação, a família levava-a para passear, mas bastava um momento de distração que ela voltava para casa, pois não se sentia bem em nenhum lugar. O sofrimento era tanto que, durante a noite, Aparecida acordava várias vezes achando que alguém queria matá-la.

Foi neste contexto que ela se tornou mílite e se apegou à RIC 1490 AM. Em seus momentos de oração, a mílite sempre pedia a Nossa Senhora que intercedesse por ela, porque não conseguia mais viver daquela forma. O tempo passou e Aparecida sentiu que seu coração estava fortalecido pela fé. Já fazia três meses que não ia às consultas e soube que era hora de voltar. Ao término de sua explicação sobre o porquê de ter demorado tanto para retornar, ela recebeu um sorriso e ouviu o médico dizer que ela estava melhor e que suspenderia os remédios. Como orientação, Aparecida deveria apenas se manter firme na fé para continuar saudável.

Vinte anos depois, Aparecida lembra do sofrimento pelo qual passou, mas agradece a Deus pela experiência, pois assim conheceu a Milícia da Imaculada e, agora, se sente pronta para ajudar a outras pessoas que estão lutando contra a doença.

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Por Barbara Rodrigues, em Minha História de Fé

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