Em 2015, o Papa Francisco iniciou oficialmente o Ano da Misericórdia com um apelo a todos: “Neste Ano Santo, poderemos fazer a experiência de abrir o coração àqueles que vivem nas mais variadas periferias existenciais. Neste Jubileu, a Igreja se sentirá chamada ainda mais a cuidar destas feridas, aliviá-las com o óleo da consolação, enfaixá-las com a misericórdia e tratá-las com a solidariedade e a atenção devidas” (Misericordiae Vultus, Bula de Convocação do Jubileu da Misericórdia, 15). Desta forma, a proposta do Santo Padre de fazer da misericórdia um verbo, ou seja, uma ação, foi acolhida pela Milícia da Imaculada que então criou a campanha Misericórdia em ação, que tem por objetivo incentivar e realizar iniciativas solidárias e humanitárias para ajudar aqueles que passam por algum tipo de necessidade.
Misericórdia em ação ocorre quatro vezes no ano: no inverno, com doação de agasalhos e cobertores; em meados de agosto, com apelos para a doação de sangue; em outubro, com a doação de brinquedos para as crianças; e em dezembro, com a doação de alimentos e roupas.
Contudo, a Milícia da Imaculada não quer que essa iniciativa se limite a datas e períodos, mas que o gesto de doar se torne um hábito entre as pessoas. Que isso se torne um ciclo virtuoso para todos. Para Nathalia Silva Pinto, responsável pelo Projeto Família Consagrada, a iniciativa Misericórdia em ação é muito importante porque é uma forma de colocar em prática o exemplo de São Maximiliano Kolbe, que deu a vida para salvar um pai de família: “Também nós podemos salvar famílias e, por meio dessa iniciativa, renovar assim o testemunho que São Max nos deu”.
Para Geane Santos, coordenadora do Atendimento ao Mílite e integrante do time da Misericórdia em ação, o projeto representa bem a missão do cristão: “Ajudar ao próximo é um gesto concreto de amor. Que recompensa há em amar somente aos que nos amam? Assim, ao doar, todos são incluídos sem distinção. Esse pequeno ato de amor praticado terá como resultado a misericórdia!”.
Nesse ano, devido à pandemia do coronavírus, a edição de maio da iniciativa se mostrou crucial na vida de muitos que estavam passando fome ou com alguma necessidade básica, como a de produtos de higiene. Foram adotadas medidas de segurança na hora de receber, manusear e entregar as doações.
Os locais beneficiados são muitos, dentre eles estão: a Casa de Recuperação Padre Pio, a Casa Santa Clara, o Centro Social Maximiliano Kolbe, a Cáritas Diocesana de Santo André e paróquias da cidade de São Bernardo do Campo - SP. Em maio, as doações foram destinadas aos indígenas da etnia Pankararé, que ficam em Osasco - SP.
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