O Brasil criou 202.902 empregos com carteira assinada em julho, conforme consta no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os dados foram divulgados na segunda-feira (29). O resultado é a diferença entre 1.886.537 admissões e 1.667.635 demissões. O setor de serviços foi o que mais contratou, seguido pela indústria.
• Serviços (81.873)
• Indústria (50.503)
• Construção (32.082)
• Comércio (38.574)
• Agropecuária (15.870)
“Quero salientar que o crescimento do emprego ocorreu nas 27 Unidades da Federação, encabeçadas por São Paulo. Tivemos um crescimento nos cinco segmentos da economia. Também é o segundo mês consecutivo que o salário real de admissões cresce. Nós atribuímos a isso a queda da inflação, a participação da indústria e a queda no desemprego”, explica o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira.
Apesar do saldo positivo, o resultado representa uma queda na comparação com junho de 2022, quando foram abertas 277.944 vagas. Na comparação com julho do ano passado também houve recuo, quando o saldo foi de 306.477 contratações.
Apesar disso, o salário médio de contrações aumentou. No mês passado, o novo contratado recebeu, em média, R$ 1.926,54. Ou seja, uma elevação de 0,80% na comparação com o mês anterior.
O desempenho da empregabilidade na indústria foi positivo: o setor foi o segundo com o maior número de contrações. O saldo foi de 50.503 admissões. Na avaliação de técnicos do governo, desde junho, a indústria se destaca nas contratações. Os meses de agosto, setembro, outubro e novembro deverão apresentar saldo positivo de aproximadamente 200 mil postos de trabalho.
O resultado pode, inclusive, contribuir para o aumento da média salarial, uma vez que os profissionais do setor costumam ter maior qualificação. É o caso do mineiro de Belo Horizonte Dalison Silva, de 37 anos, que buscou formação como técnico de refrigeração e climatização.
“Graças a essa certificação, trilhei meu caminho profissional. Atualmente, estou me preparando para internacionalizar minha empresa. Darei continuidade à minha carreira profissional, aplicando meus conhecimentos adquiridos pelo SENAI e ao longo dos 19 anos de carreira profissional atuantes no Brasil, expandindo ao mercado americano”, relata.
De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial, compilado pelo Observatório Nacional da Indústria, o setor vai demandar ainda 9,6 milhões de trabalhadores qualificados em ocupações industriais até 2025.
As áreas com maior demanda por formação são: transversais; metalmecânica; construção; logística e transporte; e alimentos e bebidas.
• Transversais (411.149)
• Construção (346.145)
• Metalmecânica (231.619)
• Logística e Transporte (194.898)
• Alimentos e Bebidas (181.117)
• Têxtil e Vestuário (137.996)
• Automotiva (92.004)
• Tecnologia da Informação (76.656)
• Eletroeletrônica (55.747)
• Couro e calçados (48.868)
• Transversais (1.393.283)
• Metalmecânica (1.300.675)
• Logística e Transporte (1.095.765)
• Construção (780.504)
• Alimentos e Bebidas (583.685)
• Têxtil e vestuário (509.354)
• Tecnologia da Informação (397.836)
• Eletroeletrônica (248.790)
• Gestão (226.176)
• Automotiva (208.317)
Fonte: Brasil 61
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