Por Núria Coelho Em Brasil Atualizada em 02 DEZ 2020 - 12H06

Grupos prioritários para receber vacina contra Covid-19 são definidos

Previsão é vacinar 109 milhões de pessoas, cerca de 52% da população

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A previsão é que a vacinação comece ainda no primeiro trimestre do ano que vem


Trabalhadores da saúde, idosos com mais de 75 anos ou a partir de 60 que vivam em asilos e a população indígena devem ser os primeiros da fila para tomar a vacina contra a Covid-19 no Brasil.

O Ministério da Saúde prevê que a campanha vai atingir pouco mais da metade da população brasileira, cerca de 109,5 milhões de pessoas, em duas doses. A previsão é que a vacinação comece ainda no primeiro trimestre do ano que vem, ou seja, até o mês de março.

De acordo com o planejamento prévio divulgado nesta terça-feira (01), o plano de vacina nacional contra a Covid será dividido em 4 etapas.

Em uma segunda fase será a vez de idosos de 60 a 74 anos se imunizarem. Na terceira etapa serão vacinadas pessoas com doenças crônicas como pressão alta, diabetes e com doenças no coração.

Na última fase da imunização entram trabalhadores da área da segurança, como policiais e funcionários do sistema prisional, e também os detentos.

Bebês e crianças saudáveis não foram incluídos no calendário. Jovens e adultos até 59 anos que não tenham nenhuma doença também ficaram de fora do planejamento inicial.

O planejamento foi feito com base nos acordos do governo com a Fiocruz/AstraZeneca e a Covax Facility, que já garantiram quase 143 milhões de doses de vacinas para o país. A vacina chinesa Coronavac não foi citada na projeção.

No entanto, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que nenhuma vacina será descartada pelo governo.

Cabe lembrar que o documento divulgado pelo Ministério da saúde é uma projeção, e poderá ser modificado. O plano de imunização só ficará pronto quando houver vacina registrada pela Anvisa, como adiantou o secretário.

O Ministério da Saúde vai lançar na próxima semana uma campanha de comunicação sobre a vacina contra o novo coronavírus.

Fonte: Agência Nacional

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