O Papa Francisco recorda as crianças que sofrem na intenção de oração, para o mês de novembro, divulgado no final de outubro.
Na mensagem de vídeo, o Pontífice se dirige às crianças abandonadas, que sofrem diariamente de rejeição, miséria, pobreza e todos os tipos de conflitos, sem uma oportunidade real de crescimento, de desenvolvimento e sem ter acesso a direitos básicos.
Há ainda milhões de crianças que sofrem e vivem em condições muito semelhantes à escravidão. Não são números: são seres humanos com um nome, com um rosto, com uma identidade dada por Deus.
Segundo o Papa, "muitas vezes esquecemos a nossa responsabilidade e fechamos os olhos à exploração destas crianças que não têm direito de brincar, nem de estudar, nem de sonhar. Elas nem sequer têm o calor de uma família".
Cada criança marginalizada, abandonada por sua família, sem escolaridade, sem cuidados médicos, é um grito! Um grito que se eleva a Deus e acusa o sistema que nós, adultos, construímos.
Para contextualizar a mensagem deste mês, basta recordar algumas referências globais. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) afirma que 1 bilhão de crianças em todo o mundo vivem na pobreza multidimensional (sem acesso a educação, saúde, moradia, alimentação, saneamento ou água) e estima que 153 milhões de crianças são órfãs. Além disso, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos declarou numa carta recente que "no final do ano passado, mais de 450 milhões de crianças, uma a cada seis, viviam em zona de conflito, o número mais elevado em 20 anos. Um recorde de 36,5 milhões de crianças foram deslocadas de seus lares em consequência de conflitos, guerras, violência e outras crises".
Para o Santo Padre, "uma criança abandonada é culpa nossa. Não podemos continuar permitindo que se sintam sozinhas e abandonadas; elas precisam receber uma educação e sentir o amor de uma família para saberem que Deus não as esquece."
"Rezemos para que as crianças que sofrem, as crianças que vivem nas ruas, as vítimas da guerra e os órfãos, possam ter acesso à educação e possam redescobrir o afeto de uma família", concluiu Francisco.
Fonte: Vatican News
Pedro não é um super-herói
Pedro então não é um super-homem, afirmou o Papa: é um homem como nós, que diz "sim" a Jesus com generosidade em sua imperfeição. E é com essa humanidade verdadeira que o Espírito forma a Igreja. “Pedro e Paulo eram pessoas verdadeiras, e nós, hoje mais do que nunca, precisamos de pessoas verdadeiras.”
Entenda a dinâmica da 60ª Assembleia Geral da CNBB
Com a característica de ser também eletiva, neste ano, o episcopado brasileiro vai eleger, para o próximo quadriênio 2023-2026, os novos quatro membros para compor a presidência da CNBB; a presidência de cada uma de suas 12 comissões; dois representantes para o Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) e dois delegados para o Sínodo 2023.
Tem início a 60ª Assembleia Geral da CNBB
A abertura aconteceu na manhã desta quarta-feira com a fala do Núncio Apostólico no Brasil, dom Giambattista Diquattro, representante do Papa Francisco no Brasil.
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