A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou um reajuste de 15,5% nos planos de saúde individuais e familiares, na última quinta-feira (26). De acordo com levantamentos da ANS, este é o maior aumento desde o início da série histórica em 2000. Antes, o maior índice registrado havia sido de 13,57%, em 2016.
O reajuste será aplicado aos planos médico-hospitalares com aniversário no período de maio de 2022 a abril de 2023, contratados a partir de janeiro de 1999 ou que foram adaptados à nova legislação (Lei nº 9.656/98).
De acordo com a ANS, em média 8 milhões de beneficiários serão totalmente impactadas com esse novo reajuste. Na avaliação do economista Alessandro Azzon, este é considerado um momento muito crítico para se fazer um reajuste deste porte.
“Nós estamos com um processo inflacionário, nós já estamos com o processo inflacionário e realmente corrói a renda do trabalhador brasileiro, já estamos sentindo aumento dos combustíveis, a questão dos aumentos dos preços dos alimentos, a energia ainda continua cara e tudo isso vai vai corroendo o poder de compra das famílias. E, com isso, faz com que cada vez mais as pessoas com qualquer reajuste que venha surgir no meio deste se torne um estrangulador do seu do seu orçamento, levando em consideração que não houve um reajuste salarial da mesma forma”.
Para a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), a oscilação de 2021 para 2022 são efeitos da transferência das despesas médicas por conta do período de isolamento durante a pandemia. Segundo a entidade, esse alto reajuste durante os dois anos, pode ser considerado como se tivesse ocorrido dois reajustes de aproximadamente 3%.
Outro fator que a Abramge considera para ocorrer os aumentos é a retomada dos atendimentos adiados no ano anterior durante a pandemia e a segunda onda da Covid-19, "muito maior do que a primeira", que pesaram no custo das despesas médico-hospitalares em 2021.
Segundo o economista, o impacto pode ser grande para as famílias, que teriam como alternativa cancelar os planos de saúde para estabilizar o orçamento familiar.
“Realmente as famílias serão impactadas, esses 8 milhões de contratos praticamente, serão altamente impactados, podendo até correr o risco dessas pessoas perderem o plano e sobrecarregarem o sistema público de saúde”, pondera.
O reajuste anual é calculado com base nas variações das despesas com atendimento aos beneficiários, intensidade de utilização dos planos pelos clientes e inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Após o cálculo e a definição do índice pela ANS, o reajuste é aplicado pelas operadoras a partir da data de aniversário do contrato, ou seja, no mês de contratação do plano. A base anual de incidência é de maio até abril do ano seguinte.
Isso significa que o teto máximo de aumento poderá ser usado como referência até abril de 2023 .
Fonte: Brasil 61
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