Pensamento de São Maximiliano Kolbe

Dando continuidade, veremos a segunda parte na qual faremos um pedido à Imaculada:

““Eu, indigno pecador””

Reconhecemos que não somos imaculados como Ela, mas pecadores. Tanto é que nenhum de nós poderia afirmar que viveu até agora sem cometer nenhum pecado, mas que se sente culpado de muitas infidelidades. Dizemos também “indigno”, já que, de fato, entre um Ser imaculado e uma pessoa manchada pelo pecado existe uma diferença infinita. Consequentemente, nos reconhecemos indignos de nos dirigirmos a Ela, de rogar-lhe, de cair a seus pés para pedir-lhe que não nos tornemos semelhantes ao soberbo Lúcifer. Por esse motivo nós dizemos também:

““Me prostro aos Teus pés suplicando-te humildemente que me aceites todo e completamente como coisa e propriedade Tua”.”

Com estas palavras nós rezamos, suplicamos à Imaculada que nos aceite e nos oferecemos a Ela totalmente como filhos, escravos de amor, servos, instrumentos seus, sob qualquer ponto de vista, com qualquer denominação que uma pessoa possa formular em qualquer tempo e lugar. E tudo isso como coisa e propriedade à sua total disposição, para que Ela se sirva de nós e nos utilize até a nossa total consumação.

““E que faças o que quiseres de mim e de todas as faculdades da minha alma e do meu corpo, de toda a minha vida, morte e eternidade”.”

Neste ponto nós entregamos a Ela todo o nosso ser, todas as faculdades da alma, quer dizer, o intelecto, a memória e a vontade; todas as faculdades do corpo, ou seja, todos e cada um dos sentidos, as forças, a saúde ou a enfermidade; lhe entregamos nossa vida inteira com todos os seus acontecimentos, alegres, tristes ou indiferentes. Entregamos a Ela a nossa morte, em qualquer momento, lugar ou da maneira que nos acontecer. Lhe entregamos até nossa eternidade”.

Aliás, nós temos a firme esperança que só no paraíso poderemos pertencer a Ela de maneira incomparavelmente mais perfeita. Deste modo nós expressamos o desejo e a oração de que Ela nos permita chegar a ser cada vez mais perfeitamente seus sob todo e qualquer ponto de vista”. SK 1331

Bibliografia: GERLANDO LENTINE, Massimiliano Maria KolbeSenzaLimiti, EdizioniMessaggeri de Padova Centro P. KolbeCarini, 1984

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