Em 1850, em ação de graças pelo fim da terrível epidemia de cólera de 1849, que fazia várias centenas de vítimas por dia, na cidade de Oran, na Argélia, uma pequena capela foi construída pela França, que então dominava a Argélia, logo abaixo do Forte de Santa Cruz. Ali foi colocada uma estátua, em bronze, da Virgem Maria e, desde a sua inauguração, Nossa Senhora de Santa Cruz ou da Salvação, também chamada de “A Virgem de Oran”, tem atraído muitos fiéis e visitantes que agradecem pelo fim da epidemia ou pedem as graças de que necessitam.
Em 1851, após o desabamento da abóbada da capela, o bispo de Oran quis reconstruí-la, mas ele só pôde terminar a torre do sino onde, em 1873, foi colocada uma estátua da Virgem.
Em 1950, começou a construção de um claustro e uma pequena basílica, na presença do Núncio Apostólico e do futuro Papa João XXIII. A antiga capela ao pé da torre do sino foi demolida em 1951. A basílica foi concluída no início de novembro de 1959 e dedicada ao culto em 8 de novembro do mesmo ano.
Restaurada em 2014, a basílica foi declarada monumento nacional em 17 de dezembro de 2008, e hoje faz parte do patrimônio cultural e histórico da Argélia, que acolhe muitos visitantes, e é também um motor da “convivência em paz”, aberta a associações e organizações da sociedade civil para diversas atividades e eventos culturais e cívicos.
A 8 de dezembro de 2018, ali se realizou a cerimônia de beatificação dos dezenove mártires da Argélia assassinados entre 1994 e 1996 durante os anos de terrorismo.
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