A perseguição de cristãos é uma realidade alarmante e, muitas vezes, negligenciada pela grande mídia e pela opinião pública internacional. Em diversas partes do mundo, milhões de cristãos enfrentam hostilidade, discriminação, prisão, violência e até mesmo a morte simplesmente por professarem sua fé.
De acordo com relatórios de organizações como a ACN - Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre, que monitora a liberdade religiosa no mundo, mais de 360 milhões de cristãos vivem em países onde enfrentam altos níveis de perseguição. Isso representa aproximadamente 1 em cada 7 cristãos no mundo.
Os países mais perigosos para os cristãos incluem a Coreia do Norte, Afeganistão, Somália, Líbia, Paquistão, Eritreia e Irã. Nestes lugares, praticar o cristianismo — ou mesmo possuir uma Bíblia — pode levar a prisão, tortura ou execução. Em regimes autoritários, como o da Coreia do Norte, o cristianismo é visto como uma ameaça ao poder do Estado. Em outras regiões, especialmente onde há extremismo religioso, os cristãos são alvo de ataques, conversões forçadas e expulsões.
Além da violência física, há perseguições mais silenciosas: cristãos que perdem seus empregos, são excluídos de escolas ou têm suas famílias desfeitas por causa da fé. Em alguns países, comunidades cristãs inteiras vivem à margem da sociedade, sofrendo discriminação institucionalizada.
Apesar disso, a fé cristã continua crescendo em muitos desses contextos. A resistência pacífica, a fidelidade e a coragem de milhares de cristãos perseguidos são testemunhos vivos da força espiritual que os sustenta.
A perseguição religiosa é uma grave violação dos direitos humanos e deve ser combatida com informação, oração, apoio humanitário e pressão política. Ignorar essa realidade é ser cúmplice do sofrimento silencioso de irmãos e irmãs em Cristo que, todos os dias, enfrentam riscos inimagináveis apenas por crerem em Jesus.
Que possamos ser voz daqueles que não podem falar, apoio para os que estão caindo, e luz em meio à escuridão da intolerância religiosa.
Acompanhe a entrevista com Bruno Redígolo, Diácono da ACN - Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre!
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