Duas mulheres, uma missão: Santa Dulce e Maria Milza, ícones de amor e caridade no Brasil

Nascida em Salvador (BA) em 1914, Irmã Dulce – cujo nome de batismo era Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes – ficou conhecida por sua incansável dedicação aos mais necessitados. Desde jovem, sentiu o chamado para servir aos pobres e doentes. Fundou, em 1959, as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), que se tornaram referência nacional no cuidado com os marginalizados. Seu legado é um testemunho de que a fé pode se transformar em ação concreta, mesmo diante da escassez de recursos e das dificuldades humanas.

Maria Milza, outra mulher baiana é marcada por uma profunda espiritualidade e serviço ao próximo. Nascida em 24 de maio de 1894, em Santo Amaro da Purificação (BA), Maria Milza fundou a Fraternidade da Imaculada Conceição, com foco na caridade, educação cristã e vida comunitária. Maria Milza é reconhecida por seu papel como liderança espiritual que integrou a medicina tradicional e o cuidado com o próximo, promovendo a dignidade humana. Declarada Serva de Deus, sua vida também está sendo examinada pela Igreja Católica como exemplo de santidade.

Duas trajetórias que, mesmo em contextos diferentes, revelam o poder da espiritualidade enraizada na solidariedade. Ambas são faróis que iluminam o caminho de quem deseja viver uma fé ativa, comprometida com os últimos e esquecidos da sociedade.

Quem nos fala mais sobre essas duas mulheres é o franciscano Carlos Alberto de Queiroz, (OFM Conv.), pároco e reitor do Santuário Senhor do Bonfim em Santo André (SP). Acompanhe a entrevista!

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