Por Nathalia Silva Em Criatividade para evangelizar Atualizada em 13 FEV 2019 - 15H00

Comunhão com a Palavra

Nossa missão é anunciar que, em Cristo, somos UM


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Jesus nos torna UM

A missão de Jesus não permitia pausa. O tempo todo Ele estava em missão. Palavra encarnada do Pai, não podia calar nem se omitir.

Ao lermos a narrativa dos evangelistas, encontramos um Jesus questionador, que leva as pessoas a pensarem sobre a razão das leis, o porquê de certos tipos de comportamentos e o sentido real da vida. É este Jesus, que cura e pede silêncio, que se compadece frente ao sofrimento do outro, que queremos observar.

E observar para que? Para seguir, para fazer igual.

Se ser cristão é ser Cristo, precisamos conhecê-lo a fundo para podermos ser como Ele. E é exatamente este o caminho que nós, mílites, desejamos fazer juntos. Aliás, este é o maior compromisso que temos como Milícia da Imaculada. Para ser mílite é preciso ser, acima de tudo, cristão. E, nas palavras do Papa Paulo VI, não há como ser cristão sem ser mariano.

Se você observar o evangelho, vai perceber que para Jesus importa é o amor, a caridade. Ás vezes eu penso no tamanho da comunhão criada por Ele: homens por vezes marginalizados pela doença, mulheres condenadas pelo moralismo, enfermos abandonados à própria sorte. Estes eram seus convidados de honra. Chamados a participar do Reino, era justamente estas pessoas que ninguém queria por perto, as que mais se aproximaram deste Jesus que era só amor.

Fico pensando no que fazemos na Milícia da Imaculada, com tantos instrumentos capazes de criar a mesma comunhão. Quem ouve a Rádio Imaculada Conceição? Não estariam entre nossos ouvintes estas pessoas queridas de Jesus? Em quais mãos repousa a revista O Mílite? Não seriam os dedos das criancinhas a folhear nossas revistas e, desde já, participar do Reino que a elas pertence? Estaríamos nós criando, justamente, aquela comunhão que não excluí, não discrimina, mas pelo contrário, unifica e torna um?

É tempo de tomar nas mãos esta palavra, trazer para o coração sua lição e colocar na prática o que ela narra. É torná-la viva no cotidiano, entre aqueles acontecimentos aparentemente corriqueiros. É até mesmo aceitar o que é loucura para o mundo, amar quem não ama você, retribuir o mal com o bem, dar a outra face. Se Deus é bondoso também para com os ingratos e maus, também nós devemos ser bondosos uns com os outros. É assim que Sua palavra ganha vida na nossa vida.

Quem colabora com a Milícia da Imaculada faz parte desta dinâmica, deste constante criar comunhão. Se a palavra é viva em nós, ganhará vida também naquilo que tocamos, que realizamos. E afinal, quem realiza a Milícia da Imaculada todos os dias? Nós, mílites!

Sem pretensão de concluir, afinal o grande objetivo desta matéria é apenas dar a largada numa reflexão profunda e pessoal, deixo para você este trecho do evangelho de Lucas. A intenção é descobrirmos a relação existente entre os apóstolos de todos os tempos. Perceba que neles (e, agora, em nós) a missão de Jesus continua para sempre:

Jesus convocou os doze apóstolos e lhes deu poder e autoridade sobre os demônios e para curar as doenças. E os enviou a pregar o Reino de Deus e a curar. E disse-lhes: “Não levem nada para o caminho: nem bastão, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas. Em qualquer casa onde vocês entrarem, fiquem aí, até vocês se retirarem do lugar. E todos aqueles que não os acolherem, vocês, ao sair da cidade, sacudam a poeira dos pés, como protesto contra eles”. Os discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa Notícia e fazendo curas em todos os lugares.

Boa missão!

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