O ser humano se desenvolve quando escolhe o caminho da saúde e do bem-estar pessoal e social. Esta escolha não é fácil para a maior parte das pessoas, pois exige uma postura ética e atitudes para encontrar o equilíbrio emocional que precisamos para diversas situações da vida.
A pandemia da Covid-19 está mobilizando todo o planeta. Em todo país, as medidas governamentais para conter a disseminação estão quebrando a rotina e o estilo de vida, além de causar grande preocupação. No entanto, não se deve esquecer que essas medidas e diretrizes visam proteger melhor a população e ter em mente que esse episódio, embora muitas vezes difícil, é temporário.
Alguns estudantes se adaptam melhor às aulas online, outros não. Para algumas pessoas estar em quarentena é positivo: dormem mais, não têm que ir trabalhar, comem comida caseira, estão com tempo livre para conviver com a sua família.
Outras pessoas não suportam a quarentena e o distanciamento, quebram as regras sociais. Geralmente são pessoas com excesso de confiança, que acham que “isso não vai acontecer comigo”; outras apresentam atitude desafiadora e de rebeldia dizendo “ninguém me diz o que eu preciso fazer”; outros de negação, ou os paranoides que acham que é tudo uma invenção para que os poderosos se aproveitem dos trabalhadores; existem os irresponsáveis e negligentes também.
Também encontramos pessoas que partilham nas suas redes sociais a “teoria da conspiração”, que é uma manifestação de desconfiança e, portanto, de medo. Quando você enfrenta pessoas que são habitadas por medos persecutórios, é importante lembrar que você está na presença de uma pessoa que tem medo. Não adianta confrontá-la sobre os fatos, muito menos sobre a sua opinião. Confronto cria mais atitude defensiva e desconfiança. Você pode oferecer o seu apoio à pessoa que cultiva esse pensamento e lembrá-la de que ela é responsável por criar condições de segurança emocional na sua vida.
Neste contexto atual, é frequente sentir: medo, estresse, ansiedade; quando confrontadas com uma ameaça, o medo permite que as pessoas tomem medidas para se defender; o isolamento é frustrante e pode gerar raiva, tristeza e desamparo, principalmente porque muitos estão confinados em casa com seus filhos e privados de atividades e contatos sociais.
Em breve se encontrará a vacina para o vírus. Mas espero que nos conscientizemos de que a imunidade emocional é essencial para enfrentar os desafios. É importante procurar ajuda profissional para lidar com as emoções neste período.
Obtenha informações de fontes oficiais, mas evite a superexposição a notícias e mídias, pois o cérebro muito exposto fica mais ansioso; fique em contato com as pessoas que fazem sentir-se bem (por telefone ou internet); cultive empatia e bondade com amigos e familiares; pratique exercícios de relaxamento, meditação e respiração.
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