Por Eduardo Galindo Em Psicologia

Psicoterapia infantil

O adoecimento não tem idade

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Frequentemente, os pais acham muito difícil aceitar a ideia de que seu filho pode pre-cisar de ajuda. Na verdade, eles têm a impressão de terem falhado em sua missão. Porém, algumas situações requerem a intervenção de um especialista para o bem-estar de toda a família.

Notar uma mudança de comportamento no filho é um sinal de alerta que requer uma resposta rápida. Mesmo quando questionado, ele garante que está tudo bem ou pode ficar isolado e em silêncio por longos períodos. Esta situação é um exemplo dos motivos pelos quais os pais buscam a ajuda profissional. Às vezes a criança pode precisar conversar com alguém que é completamente neutro para se sentir seguro para expressar o que sente.

Não há idade para consultar um psicólogo. Até os bebês podem precisar de tratamento. Na verdade, uma criança também sente emoções e existem muitas maneiras de se comunicar. Um parto traumático, um nascimento prematuro ou qual-quer outro motivo, às vezes, pode ter um impacto na qualidade dos primeiros vínculos entre pais e filhos. Alguns sinais precisam ser observados pelos pais como: baixo rendimento escolar, agressividade súbita, irritabilidade, choros constantes, comportamentos alimentares inadequados, dificuldades de concentração, agitação e outros. Para mim, o sinal mais importante para buscar ajuda é quando os pais se sentem impotentes perante o sofrimento do filho. Portanto, não hesite em buscar ajuda o quanto antes para o seu filho, seja qual for a idade dele.

A primeira consulta com o psicólogo às vezes é motivo de apreensão e ansiedade. Durante a sessão, os pais e a criança explicam o que está acontecendo. A função do psicólogo é acolher a criança com os pais e criar a abertura de um diálogo, uma troca, sobre o problema. O diálogo ocorre entre a criança e o psicólogo, mas também entre a criança e seus pais, às vezes entre os próprios pais. É uma questão de abertura para um espaço confortável de acolhimento. Assim, é possível abordar a história da criança, a vida escolar, a convivência com os irmãos. O psicólogo observará a criança, mas também suas interações com os pais. Isso dá a cada um a oportunidade de se expressar, de dar o seu ponto de vista e, acima de tudo, vai mostrar à criança que todos querem ajudá-la.

Nesse processo, o papel dos pais é fundamental. A criança de fato está inserida na história familiar que não pode ser ignorada. Posteriormente, se for encaminhada ao tratamento psicoterapêutico, os pais são informados do andamento. Orientações aos responsáveis são regularmente oferecidas para apoiar a criança da melhor forma possível.

Fonte: Revista O Mílite

Escrito por
Eduardo Galindo (Divulgação)
Eduardo Galindo

Psicólogo Clínico, especialista em Psicoterapia Breve. Suas áreas de atuação são psicoterapia de adultos, grupos e casal, workshop, e assessorias de grupos e palestras.

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