Você e seu esposo, casados recentemente, tiveram a alegria surpreendente em receber um positivo de gravidez ainda no início da vida matrimonial. Como foi a reação de vocês ao descobrirem que estavam esperando um bebê?
Um grande susto! Nós sempre conversamos muito sobre tudo, inclusive sobre filhos, e para definirmos a nossa posição, brincávamos que nós “estávamos para jogo, se for da vontade de Deus, vamos lá!”. Mas não esperávamos que viesse tão rápido. O Italo sempre demonstrou estar mais ansioso para ser pai do que para casar, então ele ficou muito feliz com a descoberta. Eu fiquei bem assustada. Todos aqueles discursos de “ainda temos tempo, somos tão jovens, estamos organizando a vida, precisamos viver o matrimônio primeiro” passaram pela minha cabeça, mas então ele disse algo que me tranquilizou e me deu ainda mais certeza da minha acertada decisão em casar com ele, que nós só viveríamos o matrimônio por inteiro quando vivêssemos a paternidade. Então contamos para as nossas famílias, e ver a alegria no olhar deles, só fez crescer ainda mais a nossa.
Gerar uma criança é divino, mas também tem seus desafios. Nos conte como tem sido esse tempo para você?
Meu maior desafio até aqui, sem dúvidas, tem sido a alimentação. Ao contrário do que todos falavam sobre comer por dois, a minha fome diminuiu bastante, então ter essa consciência de que não é comer apenas por mim tem sido uma jaculatória diária. Outro desafio é equilibrar o sono e as atividades. Eu sempre dormi muito, e isso aumentou durante a gestação, mas, em contrapartida, quando eu estou acordada eu faço de tudo.
O que tem sido mais gratificante neste período e o que tem sido mais desafiador também?
A parceria entre mim e meu esposo. A cada dia que passa ele se mostra mais parceiro, solícito e um grande pai! O cuidado que Deus mostra através da vida dele é grandioso. A parte desafiadora é equilibrar as contas. Estamos no início da vida a dois, então, inserir uma vidinha ali mexe nos boletos, mas faz parte do processo de crescimento e amadurecimento.
Como a sua família e a de seu esposo receberam a notícia da gestação?
Eufóricos! Minha mãe e minha sogra tiveram uma reação muito positiva, eu estava receosa de contar, mas o acolhimento delas nos deu muita força! Os homens também ficaram muito felizes. Meu pai teve a reação típica de mineiro, bem calminha, e minhas cunhadas foram à loucura com a chegada do bebê. A única que demorou mais para aceitar foi a minha avó, ela ficou preocupada no início, mas hoje pergunta da Madalena toda hora.
Como tem sido conciliar trabalho, matrimônio e gestação?
Dentro das minhas limitações faço aquilo que me é possível; tanto em casa quanto no trabalho eu recebo um apoio bem legal dos colaboradores e família. Apesar de ser uma fase mágica, em que eu enxergo a mão de Deus em tudo, entendo também que é simplesmente a vida acontecendo, então os deveres de casa, do trabalho e o lazer continuam demandando atenção, e eu tento dar o meu melhor em todos eles.
Este será o seu primeiro Dia das Mães, ainda com o bebê no seu ventre. Qual a expectativa?
Não tenho expectativas grandes das coisas, no geral. Estou amando essa fase, mas para cada dia bastam as suas preocupações. O que eu tenho são sentimentos de responsabilidade e gratidão. Ser mãe, para mim, nunca foi sobre direito, mas sobre dom, então preciso honrá-lo e estudar muito para me preparar para a chegada dela.
Dizem que a maternidade muda muito o nosso jeito de pensar e agir. O que você sente que mudou em você, além do aspecto físico, claro?
Saber que se eu não faço/sou algo, dificilmente minha filha vai fazer/ser, em todos os sentidos. Se eu quero que ela seja caridosa, paciente, sorridente e se alimente bem, por exemplo, eu preciso ser tudo isso antes. Então, essa autoavaliação tem sido frequente e bem produtiva. Eu sou bem vaidosa, isso não mudou, mas aumentou. Para mim, a ordem e a beleza ajudam na fluidez da rotina, então esse cuidado com a casa e comigo se tornou mais difícil, mas é algo que eu cultivo e pretendo continuar, na medida do possível.
A sua espiritualidade também mudou? Você se aproximou mais da figura materna de Nossa Senhora?
Não sei se chamaria de espiritualidade, mas me aproximei bastante dela como mulher e mãe, minha admiração cresceu! Entender que Ela passou por tudo aquilo e não se deixou esmorecer, que Ela ensinou, cuidou, alimentou e assistiu a morte do seu próprio filho me lembra de que toda vez que eu recorro a Ela, eu peço a ajuda para uma expert no assunto, que independente do que eu estiver passando, Ela já passou e vai me ensinar pelo exemplo.
Com quanto tempo de gestação você está? O que espera para os próximos meses?
Estamos no sexto mês da gestação, com o quartinho da Madalena preparado. Espero controlar meus impulsos para não comprar toda e qualquer fofura que eu veja nas lojas. Como é minha primeira gestação, minha barriga demorou a crescer, então estou encantada com o barrigão, eu acho lindo! E aguardo pelas dores das costas que eu sei que vêm junto... ossos do ofício. Que mensagem você gostaria de deixar para as mães que lerem essa entrevista, em especial aquelas que estão à espera de um bebê como você? Baixa expectativa, bom humor e oração salvam vidas! Quando falamos de maternidade encontramos a vida perfeita que vemos nas redes sociais e quando olhamos para a nossa realidade, parece que nada poderia estar pior. As contas apertam, as dores chegam e a ansiedade de ver aquele rostinho também vem junto. Pensar que talvez o seu bebê não seja tão perfeito na amamentação ou na hora de dormir prepara você para um cenário um pouco mais difícil. Olhar para os obstáculos que vão aparecendo no decorrer do trajeto com bom humor torna as coisas mais leves. E, por fim, entregar tudo nas mãos de Deus e da Imaculada, e continuar fazendo o seu dever, dá o descanso e a paz que apenas aqueles que sabem em quem colocaram sua fé têm. Aproveitem esse momento para se conectar ainda mais com seu parceiro, encontrem refúgio um no outro!
Fonte: Jovem Mílite
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