O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (At 20,28-38) e o Evangelho de hoje (Jo 17,11b-19).
Frei Sebastião no lembra que a Palavra de Deus é como o sol que ilumina todos os lugares. Cada árvore e planta recebe tudo o que precisa da natureza, em uma sintonia perfeita.
Nós também recebemos de Deus o que precisamos. Na primeira leitura, Paulo acentua que não leva vantagens ou vive a sua missão por causa de dinheiro. Não devemos usar Deus, nem a religião para fins lucrativos e para conseguirmos as coisas. Temos que procurar o essencial, viver para Deus e para os nossos irmãos.
Lembro as palavras de São Maximiliano Kolbe, que havia construído um complexo tipográfico bem moderno, com máquinas avançadas, quando recebeu a visita do monsenhor.
Este disse para Maximiliano “você, sendo franciscano, eu lhe faço uma pergunta, o que diria São Francisco, se visse tudo isso?”. Ele, de certo, achava que Maximiliano estava traindo a pobreza que pregava São Francisco e estava se exibindo com aquelas máquinas modernas.
Então São Maximiliano respondeu que “se São Francisco aparecesse aqui, eu tenho certeza que ele arregaçaria as mangas e me ajudaria”.
Para Deus não devemos poupar nada, a nossa inteligência, força física e mental, o coração, tudo o que temos de melhor, devemos oferecer a Deus. Hoje em dia, vemos a mídia, que faz parte de nós e da nossa vida. Estamos aqui falando e tudo isso vai longe, muito longe, a gente nem imagina.
A mídia já pertence ao nosso mundo, sem essa ficamos mudos, sem olhos, ouvidos, mãos e pés. Tudo isso deve ser voltado para Deus e esses meios devem ser colocados a serviço da evangelização.
Não para tirar vantagem própria, mas para levar a Palavra de Deus bem longe. Os ritos, as liturgias devem levar as orações, o alimento espiritual, que todos precisam: a fé, o amor e a esperança. Jesus nos convida a sermos um.
Claro que nunca podermos ser a mesma unidade de Jesus, com o Pai e o Espírito Santo, pois é uma sintonia infinita a qual nós não podemos entender.
Cada um deve sentir algo em comum e levar em frente do seu jeito numa unidade com a Igreja e os irmãos.
Devemos ser um só coração e uma só alma e em sintonia com Jesus vamos conquistar o mundo inteiro para Ele. É isso que fazemos na Milícia da Imaculada.
Transcrição Marta Romero
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