O Frei Sebastião durante a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe comentou a Primeira Leitura (Is 4,2-6) e o Evangelho de hoje (Mt 8,5-11).
Em sua homília, Frei Sebastião medita sobre o segredo da vida, que é sair da rotina. Todo o dia é novo para nós e devemos vivê-lo como se fosse, o primeiro, o único e o último. O evangelho é sempre boa nova.
Os judeus achavam que Jesus iria se contaminar se entrasse na casa de um pagão. O soldado não queria que Ele enfrentasse esse costume religioso, que era um erro cultural.
O soldado reconheceu a força de Jesus e demonstrou amor a esse empregado que estava doente. Ele foi solidário com seu empregado e correu para Jesus. Certamente porque ele tinha ouvido falar do Filho de Deus e porque deveria ter refletido muito e tirou as suas conclusões.
Nunca devemos deixar que a rotina tome conta do nosso coração. Não podemos ficar dia a dia, carregando problemas, vivendo sem esperança, sem dinamismo e sem sonhos. Estamos em um tempo bonito e de reflexão.
O advento nos abre um caminho de fé, que nos permite ver direito por onde vamos, porque acreditamos na meta. Cada dia temos essa novidade que nos faz amar cada vez mais o que nos espera.
Depois entendemos essa realidade maravilhosa, que esse Deus já está conosco. Na Eucaristia recebemos o próprio Deus, que caminha conosco.
São João em seu prólogo nos fala sobre essa realidade maravilhosa: “O verbo se fez carne e habitou entre nós, porque por Ele, com Ele e para Ele todas as coisas foram feitas, sem Ele nada existiria”.
Isso quer dizer que “Deus amou o mundo a ponto de enviar o seu filho, para nos salvar”. Durante o advento devemos pensar nisso. No Natal temos que mergulhar na essência divina, ao olhar para aquela criança na manjedoura.
Viver esse tempo é um mergulho nessa essência divina. Nós somos a loucura de Deus! Vamos viver esse tempo com amor, alegria e ternura, assim o Natal não será somente uma data, mas uma explosão de amor. Que esse tempo seja um mergulho nesta ternura infinita de Deus, onde nós sentimos que somos tudo para Deus.
Transcrição Marta Romero
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