Por Frei Sebastião Benito Quaglio Em A Santa Missa

A Casa Santa de Loreto

Na Santa Missa desta sexta-feira (10), Frei Sebastião medita sobre vivermos as bem-aventuranças




O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Is 48,17-19) e o Evangelho de hoje (Mt 11,1619).

Frei Sebastião nos lembra que nesse Evangelho o próprio Jesus se coloca como objeto da opinião pública. Cada um julga de acordo com a sua visão. Entretanto, a mensagem Dele é bem profunda, para entender precisamos de uma luz divina.

A vida Dele é um caminho que todos podem percorrer. Analisando os Evangelhos, vemos que Jesus não pede nada impossível. Ele considera as diferenças, nem todos podem viver no deserto, nem todos podem ser religiosos, mas cada um, do seu jeito, pode viver as bem-aventuranças.

Para seguir Jesus tem que ter vontade e quanto temos, tudo flui, mas quando não se tem vontade não dá nada certo.

Hoje celebramos uma festa proclamada e aprovada pelo Papa Francisco, mas ainda não foi oficializada na Igreja, mas já tem até liturgia preparada até em português. É a Festa da Casa de Loreto.

O Papa Bento XV proclamou Nossa Senhora de Loreto como a protetora dos aviadores. A história começa no ano 1465, quando apareceu uma casinha em Loreto. Ela teria sido transportada pelos anjos, segundo a tradição.

Alguns dizem que foi uma família, De Angeli, que teria trazido a casinha desmontada de navio.

A casa estava sendo ameaçada de destruição pelos muçulmanos, então essa família transportou a casa antes que ela fosse destruída. Foi realmente comprovado que os tijolos são oriundos do lugar original onde viveu Jesus trinta anos com Maria e José.

No local realmente não existe mais a casinha, somente tem uns vestígios. A Igreja, como devoção, assumiu essa história e construiu uma grande e maravilhosa Basílica, que pertence ao Vaticano, assim como as Basílicas de Nossa Senhora dos Anjos em Assis e Santo Antônio, em Pádua.

É muito bom se sentir-se dentro de casinha onde viveu a Sagrada Família. Ali o povo ia rezar de joelhos, e deixavam as suas invocações as quais foram recolhidas e formaram a famosa Ladainha Laureteana, que nós conhecemos até hoje. Eu amo este lugar, é muito especial para mim.

Hoje peçamos a Nossa Senhora que abençoe todas as casas de vocês. E cada casa temos que viver o espírito da casa santa de Loreto, a casa de Nazaré. Em cada casa habite a solidariedade, o amor, a alegria e a compreensão.

Transcrição Marta Romero

Milícia da Imaculada · A Casa Santa de Loreto
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