Por Frei Sebastião Benito Quaglio Em A Santa Missa Atualizada em 04 MAR 2021 - 14H17

Construindo pontes de amor

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O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Jr 17,5-10) e o Evangelho de hoje (Lc 16,19-31).

Frei Sebastião destaca que a parábola do Evangelho de hoje não é feita contra os ricos, mas para alertá-los sobre o caminho certo da vida, pois a preocupação de Jesus é salvar e não condenar.

Sabemos que a parábola é uma história que serve para dar uma mensagem. Nesta, o rico precisa ser alertado a perceber a presença do pobre. Durante toda a sua vida seguiu o itinerário totalmente errado e que o levou a perdição.

Jesus tem esta preocupação de alertar as pessoas. Esses ricos que Ele fala, são todas as pessoas que não olham para o outro e só olham para si, criam um mundo à parte, que as deixa muito endeusadas e não olham ao seu redor.

Os pobres são aqueles que sofrem e precisam de alguém porque sozinhos não conseguem, portanto temos que nos despertar, pois às vezes nós somos as duas coisas.

Abraão fala que agora não tem nada mais para que fazer, porque existe um abismo intransponível. Eu diria que esse abismo, enquanto estamos aqui, é possível ser superado, porque é podemos construir uma ponte, que é a solidariedade, o amor, a compreensão, é a partilha.

Enquanto estamos aqui, vamos construir essas ligações para nos encontrar e sentir a alegria do encontro. Hoje estamos no mundo, em um momento em que todos sofrem nesta pandemia. Como é que nós podemos ajudar as pessoas e ir ao encontro delas?

Em primeiro lugar, lutar e cooperar para evitar o contágio, porque isso já é um grande passo. Depois fazer de tudo para que haja socorro e ajuda.

Hoje estamos em um mundo que percebemos nossa fragilidade perante esse vírus e só nos interessa ficarmos amparados por qualquer coisa que nos salve desse vírus.

Estamos percebendo que somos todos iguais e isso é incrível, pois seja quem for, não fica imune, se não se cuidar. Temos que construir hoje esta ponte da solidariedade, do amor, da compreensão feita com oração e por gestos concretos.

Transcrição Marta Romero

Milícia da Imaculada · Construindo pontes de amor
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