A conversão é pessoal

O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (At 22.3-16) e o Evangelho de hoje (Mc 15,15-18).

Em sua homília, Frei Sebastião no lembra que hoje a Igreja católica celebra a conversão de São Paulo, que de perseguidor dos cristãos se tornou um grande apóstolo a partir da sua conversão.

A conversão é uma iniciativa divina, que faz parte da vocação. Deus chama, mas precisa de uma resposta, que irá concretizar Sua vontade. Creio que esse episódio não é exclusivo de São Paulo, cada um de nós tem a sua história, o seu momento em que deve se identificar melhor perante a sua missão.

Ninguém é um número, para Deus cada um é filho, é filha e tem uma missão a cumprir. É importante prestar atenção quando Deus chama. Não deixemos que o barulho da vida confunda a voz do Senhor.

O silêncio interior permite que Deus possa entrar com a Sua voz, Sua luz, Sua sabedoria para mostrar o caminho que é essencial na nossa vida. Vejo a Conversão de São Paulo como nossa vocação e não dos nossos méritos. São Paulo era ruim, ele matava as pessoas e perseguia cristãos, mas quando caiu em si e viu um caminho diferente.

É muito interessante que todos viram a luz, mas a voz somente Paulo ouviu, os outros não. O chamado é pessoal e isso não acontece no meio das multidões, somos chamados como indivíduos, não somos números, não existe um chamado genérico. É um compromisso pessoal.

Não se esqueça que Deus fala a cada um em particular, os outros não sabem e não sentem o que Deus fala. Deus reservou uma missão para cada um, portanto ouça o que Ele quer e não tenha medo. Agora somos nós que devemos responder com amor e alegria ao chamado de Deus.

Transcrição Marta Romero