O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFM Conv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Gn 17,3-9) e o Evangelho de hoje (Jo 8,51-59).
Frei Sebastião lembra que é fácil entendermos as dificuldades dos ouvintes da época para compreender quem era Jesus, porque eles não tinham uma visão completa da morte e da ressurreição de Jesus.
No entanto, Jesus coloca na sua declaração sua identidade. Estamos aqui hoje para nos lembrar as promessas de Dele na Palavra: “quem vive e crê em mim nunca mais morrerá.” Isso é fundamental!
A morte física é um despertar para a dimensão verdadeira da vida eterna. A vida explode a partir de uma semente, que escondida na terra, morre, para tudo brotar em uma nova vida.
Assim ocorre conosco também. Agora não conseguimos saber como será isso, saberemos quando Deus nos chamar, Ele vai se manifestar e aí acontecerá o milagre. Isso tudo Deus preparou para os seus filhos.
Quando Moisés viu aquela sarsa queimar sem se consumir, perguntou o nome de Deus, que respondeu: “Eu sou, Javé!”. Só para termos uma luz para entender, Deus é a existência perfeita.
Jeová, como muitos pronunciam, é a composição perfeita de Javé com as vogais de Adonai e Javé - para evitar de pronunciar o nome de Deus, que era proibido para os hebreus. Jesus se identifica com Deus: “eu sou!”.
Essa é a afirmação mais forte de Jesus. Ele é Deus. “Eu e o Pai somos um.!”. Nossa fé não é naquilo que vemos, mas naquilo em que acreditamos. A nossa fé é realmente sustentada pelo próprio Deus, porque a fé é um dom e esse dom nos dá a força para aceitar, mesmo sem entender.
Estamos condicionados à realidade tridimensional. Estamos presos no tempo, no espaço e na matéria. Para nós isso é tudo, mas para Deus isso não é uma realidade. Deus está fora do tempo, do espaço e da matéria, porque Ele é infinito. Jesus se define assim.
Deus está em todos os lugares, está no meio de nós, somos os seus filhos e fomos feitos à sua semelhança. Assim, podemos mergulhar na história da encarnação, vida, paixão e morte de Jesus.
Somos os destinatários dessa história. Essa reflexão nos ajuda a tornar a nossa vida sagrada, digna de ser vivida com amor, como Jesus nos ensina. Vamos pedir a Nossa Senhora, a mãe de Jesus e a nossa mãe, que nos inspire e guie nessa dimensão de levar todos a Cristo por meio da Imaculada.
Transcrição Marta Romero
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