A Santa Missa

Ter esperança nos momentos de dor

Na Santa Missa desta quinta-feira (15), Frei Sebastião medita sobre ter esperança mesmo nos momentos de dor

Escrito por Vladimir Ribeiro

15 SET 2022 - 14H38 (Atualizada em 16 SET 2022 - 09H21)

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O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Hb 5,7-9) e o Evangelho de hoje (Jo 19,25-27).

Em sua homília, Frei Sebastião destaca que o Evangelho de hoje narra o momento em que Nossa Senhora está de pé com o discípulo amado, aos pés da Cruz do seu filho Jesus.

Ela permaneceu em pé porque estava consciente daquilo que estava acontecendo e não tinha medo de enfrentar aquela situação tão delicada. Irmãos, não estamos enaltecendo a dor, mas lembremos que a dor, sem amor e sem esperança, realmente é insuportável.

Com confiança, amor e esperança, a dor se torna suportável. A dor com esperança e amor transforma, enriquece e enaltece. Jesus morreu na Cruz, deu sua vida com amor, por isso que a morte Dele se tornou vida para todos nós.

Hoje celebrando Nossa Senhora das Dores, não podemos resumir a dor somente a partir dos acontecimentos, mas sobretudo a partir das consequências que o sofrimento provoca na pessoa.

Nossa Senhora se identificou com seu Filho no caminho da Cruz. Olhando para a vida dela vemos que ela também teve o seu calvário e em vários momentos sofreu.

Primeiro, durante a profecia do velho Simeão, que quando pegou o menino Jesus nas mãos chegou a dizer a Nossa Senhora: “por causa dele, uma espada transpassará o seu peito!”. Imaginem a dor dessa mãe, que sonha com coisas boas para o seu Filho.

Depois José e Maria tiveram que fugir para o Egito com Jesus, devido a perseguição de Herodes. Com doze anos Jesus se perdeu dos seus pais e só foi encontrado três dias depois.

Outro momento marcante foi quando Nossa Senhora viu Jesus carregando a Cruz e acompanhou essa tragédia, vendo seu filho condenado a morte. Depois viu o seu filho sendo açoitado pelos mal feitores.

Meditando sobre isso, lembramos que tantas mães passam por isso vendo os seus filhos sofrerem. Ainda ela ver o seu filho crucificado e morto na cruz, em seguida quando Jesus foi descido ela O recebeu em seus braços e ainda O levou ao sepulcro.

Foi uma trajetória muito dolorosa para uma mãe, mas ela percorreu tudo isso e na Cruz, recebeu a herança de toda a humanidade redimida pelo seu Filho.

Vamos colocar nesse altar todas as mães do mundo, que sofrem por acompanhar o sofrimento de seus filhos, para que elas tenham a força de Nossa Senhora e que o seu sacrifício seja coroado com a vitória do amor. Que Nossa Senhora as ampare sempre como Jesus a amparou.

Transcrição Marta Romero

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Por Vladimir Ribeiro, em A Santa Missa

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