O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Dn 7,2-14) e o Evangelho de hoje (Lc 21,29-33).
Frei Sebastião destaca que cada cultura tem o seu jeito de se expressar. A sagrada escritura tem muito disso, uma linguagem própria, um jeito de pensar diferente, mas de acordo com as situações históricas e culturais.
Quando lemos a escritura temos que levar em consideração muitas coisas. Esse estilo apocalíptico, imagens que parecem uma criação fantástica, não deve nos amedrontar, porque ela tem o seu sentido e seu significado, não de medo, de espanto, mas sinais para nos reerguer.
No início os cristãos achavam que o fim do mundo chegaria logo. Havia até um relax sobre compromissos, tinha gente que nem queria trabalhar mais, só iriam ficar esperando o mundo acabar. Eles tinham essa visão.
Quantas coisas boas e ruins acontecem, na nossa vida e no contexto de Evangelho, Jesus coloca uma visão de esperança. Devemos fazer uma leitura da realidade não para nos atolar nos acontecimentos, no medo e na angústia, mas deve nos dar força para saber ver em tudo isso, uma abertura de esperança e de coragem que nos ajuda a viver esses momentos.
Sabemos que não é fácil, podemos fazer análises incríveis da sociedade, das diferentes culturas e nações. Mas Jesus quer tirar essas viseiras dos nossos olhos e nos ensinar a olhar para longe.
Saber ver na natureza a mudança permanente do mundo em que vivemos, essa leitura é de coragem e de esperança. A natureza mostra uma abertura, uma primavera. Temos que ler tudo isso, porque a vida não para.
A história passa e ficam os ensinamentos, mas nada volta, devemos viver sempre aprendendo que já aconteceram tantas coisas, nós não podemos nos preocupar com o futuro distante, mas pensar no agora, como podemos enfrentar essa realidade como Jesus ensinou.
O amor sempre é a nossa força, a referência de Jesus nos ajuda muito. Ler a vida na ótica da esperança. Vamos sentir em Jesus a Sua presença, é uma realidade não devemos ter medo. Jesus se entrega a nós em cada Eucaristia, que será sempre a nossa força. Nossa Senhora, nossa mãe segue nos protegendo.
Transcrição Marta Romero
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