Por Frei Sebastião Benito Quaglio Em A Santa Missa

Herdeiros de São Maximiliano

Na Santa Missa desta sexta-feira (13), Frei Sebastião medita sobre o último dia da novena de São Maximiliano Kolbe, que a Igreja celebra nesse sábado (14)




O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Js 24,1-13) e o Evangelho de hoje (Mt 19,3-12).

Frei Sebastião ressalta que estamos vivendo momentos muito difíceis, quando falamos a respeito de matrimônio. As palavras de Jesus são muito diretas, sobre a fidelidade, que é a base do casamento.

Não é suficiente um sentimento, que passa, é necessário ter uma convicção profunda que está se comprometendo com uma pessoa. O princípio de Jesus tem que ser válido, assumir a pessoa como presente de Deus. Sabemos que são muitas dificuldades, temos que ajudar os casais a superar os tropeços, ensinar a rezar pedindo a força necessária para cumprir a vontade de Deus.

Neste caminho com São Maximiliano na Milícia da Imaculada, quero deixar um pensamento como conclusão nesta novena. Meu conhecimento da Milícia da Imaculada aconteceu já aqui no Brasil. Ganhei uma coelheira, cheia de barro, mas fiquei feliz, pois com isso vieram os leigos que me ajudaram com sua força e coragem e pudemos construir tudo isso.

Padre Kolbe sempre foi a minha inspiração e a oração foi a base de tudo. A inteligência desse santo me impressionou, com ele, tudo começa na meditação, depois o planejamento, a estratégia e com sua mente limpa e transparente, avançava, ia longe.

Ele tinha uma sintonia incrível com Nossa Senhora, a cheia de graça. Então começou a enxergar com os olhos de Nossa Senhora. “Meu olhar está sempre voltando para novos horizontes”. Ninguém está excluído do projeto de Deus.

Respirar o perfume de Deus, inspirar como Nossa Senhora as maravilhas da criação; e com a boca sempre a falar palavras de vida, louvar e agradecer a Deus. Sabia escutar e entender a voz de Deus. Tinha um coração grande como o oceano que recebe todos, como o coração de Nossa Senhora.

Somos seus herdeiros, o nosso corpo se torna o instrumento que se consagra a Deus. As mãos abençoam, a mãos trabalham e não ficam paradas. Os pés são feitos para andar e Deus quer andar com nossos pés e agir com nossas mãos. A alma é a dimensão divina dentro de nós.

Vivemos em comunhão com Deus e Nossa Senhora. Tudo em nós deve estar em sintonia a Nossa Senhora, isto é a Consagração, enfrentar tudo para levar adiante os projetos de São Maximiliano, transformando o pior lugar em céu, o inferno em uma catedral, como aconteceu no bunker da fome.

A consagração não é só uma oração, é uma nova visão, é um sentir diferente. Sinto que essa é a herança que Maximiliano deixou em nós. A nossa missão tem que continuar. Nossa Senhora se identifica conosco na nossa Consagração e com dedicação amorosa quer abraçar todos os seus filhos para levá-los a Jesus.

Transcrição Marta Romero

Milícia da Imaculada · Herdeiros De São Maximiliano
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