Jesus nos acolhe com compaixão

O Frei Sebastião em sua homilia de hoje no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, comentou a Primeira Leitura (Hb 7,25-8,6) e o Evangelho (Mc 3,7-12).

Em sua reflexão, Frei Sebastião destaca que a Palavra de Deus é para refletirmos e para servir de alimento para nos ajudar a enxergar, entender, julgar e agir.

No Evangelho de hoje é narrado que muitas pessoas vinham de vários lugares. Naquela época não havia telefone, rádio ou outro meio, então deduzimos que a comunicação era pessoal. A missão de Jesus repercutia muito, haviam também os curiosos, mas pelo jeito eram, na sua maioria, pessoas necessitadas.

A atitude de Jesus não era condicionada a um tempo, um lugar ou determinadas pessoas. Era uma atitude de permanente compaixão das multidões que o seguiam.

A palavra compaixão significa padecer juntos ou sofrer juntos. Deus não somente vê o sofrimento, Ele sofre junto. Deus é nosso Pai e somos filhos e filhas Dele.

A encarnação de Jesus é a manifestação do quanto Deus nos ama e o quanto somos importantes. Deus nos deu o Seu Filho, que se tornou um de nós, viveu como e entre nós e entregou a sua vida, morrendo na Cruz, para nos resgatar.

A dinâmica de hoje nos faz refletir muito sobre isso. Jesus não quer nos repreender, Ele quer estar disponível para todos, que todos possam vê-Lo.

Naquela época Ele não queria ser conhecido como curandeiro, mas com um evangelizador. Jesus quer dar a boa nova, aquilo que todos precisam ouvir e que produz frutos, produz vida.

Jesus queria que todos entendessem quem é Deus. Ainda hoje tem gente distante do Senhor e tem medo Dele. Porém, Seu Filho nos mostra um Pai que acolhe, que ama e que quer estar disponível para todos.

Vamos sentir Deus perto e dentro de nós. Vamos viver, andar, caminhar e ficar sempre em sintonia com Jesus, então a nossa vida será muito preciosa e Nossa Senhora estará sempre ao nosso lado para viver essa sintonia. Amém!

Transcrição Marta Romero