O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Am 5,14-15.21-24) e o Evangelho de hoje (Mt 8,28-34).
Em sua homília, Frei Sebastião destaca que no Evangelho de ontem vimos que Jesus acalma os corações dos apóstolos que estavam espantados pela tempestade, que ameaçava afundar o barco. Ele estava dormindo e os apóstolos, com medo, gritavam para que Ele acordasse.
Jesus se despertou e disse ao vento e ao mar para que acalmassem e tudo ficou em paz. Naturalmente os olhos espantados daqueles homens se perguntavam: “quem é esse homem, que até o vento e o mar obedecem?”.
Eles já tinham visto Jesus multiplicar os pães, mas perante aquele perigo, onde eles mesmos seriam as vítimas, sentiram ainda mais a força do Filho de Deus.
Hoje Jesus, pela primeira vez, faz um exorcismo liberando dois homens violentos possuídos pelo demônio que pediram para entrar na manada de porcos e estes acabaram se afogando no mar.
Perante o vento e as ondas, Jesus disse: “cala-te!” e perante os demônios Ele disse: “ide!”, podemos notar que quem manda é Jesus. As dificuldades e os desafios existem, é interessante que a tempestade era um fenômeno fora dos apóstolos e o demônio era algo dentro daqueles homens. De qualquer jeito Jesus mostra o Seu poder.
Na nossa vida temos tempestades fora e dentro de nós, mas a presença de Jesus é a chave que resolve tudo. Ele é real, nós somos reais, nós estamos atravessando o caminho da vida e queremos chegar à meta onde Jesus nos espera.
Nesse caminho temos inúmeras tempestades fora e dentro de nós. Que sentido teria tudo isso, se não conscientizarmos as pessoas? Jesus é a nossa força e contar com Ele.
Nossa Senhora nos ajuda neste trabalho para convencer as pessoas a ficarem com Jesus, pois se não estiverem com Ele, acontece tudo de errado. O que pudemos fazer perante esta pandemia? Quem não teve medo? Quem não se cuidou? Quem teve o poder de dizer não? Somos frágeis! E esta guerra? Por que os homens só querem competir e medir o seu poder através das armas, cada mais poderosas para destruir?
Lendo o noticiário vemos muito claro essa competição porque tem gente que navega e vive sem Jesus, sem Deus. Não tem uma visão para além da humanidade. Isso dói no nosso coração porque são milhões e milhões de pessoas que são vítimas, e tantas outras sendo vítimas e não sabem.
Olhem para Jesus! Levem Jesus no navio de suas vidas e fiquem com Ele. Assim, venceremos todas as tempestades, as de fora e as de dentro de nós, sempre contando com a ajuda de Nossa Senhora, nossa mãe.
Transcrição Marta Romero
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
O anúncio do Anjo Gabriel à Maria
Frei Sebastião medita sobre o tema: Milite, renove hoje o teu sim como Maria
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