A Santa Missa

O lucro divino de amar

Na Santa Missa desta quinta-feira (12), Frei Sebastião medita sobre o bem querer entre as pessoas. Acesse e venha refletir o Santo Evangelho de hoje com a MI!

Escrito por Frei Sebastião Benito Quaglio

12 MAI 2022 - 11H27

O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (At 13,13-25) e o Evangelho de hoje (Jo 13,16-20).

Em sua homília, Frei Sebastião destaca que Jesus, depois de ter lavado os pés dos seus discípulos, fala sobre o amor. Interessante que Ele se torna servo, mostrando que o servir não é uma humilhação, ao contrário, é um gesto que mostra o amor.

O Papa refletindo sobre o Evangelho de hoje disse que é muito difícil uma comunidade se querer bem, pois existem muitas fofocas e os bons sentimentos se escondem.

Nos agarramos em pequenas coisas, aos defeitos e não enxergamos o mais importante, o bem que existe nas pessoas. Também não conseguimos ajudar a pessoa a se libertar de certos condicionamentos.

O Papa ainda disse que Jesus, lavando os pés, mostra que isso não é uma humilhação, ao contrário, Ele mostra que o amor faz coisas que são a chave daquilo que todos nós precisamos.

O certo não é usar a autoridade para dominar e esmagar, mas para educar. Veja em um empreendimento, quando alguém é responsável e tem os empregados, somente se visa o lucro. Já em uma família, os pais na administração da casa, o que realmente domina é o amor. Em uma firma tudo gira em torno do lucro. Na linguagem de Jesus nós nunca vemos o lucro financeiro, mas o lucro divino.

Não é fácil, mas temos que ficar alertas continuamente, porque nem sempre as pessoas que nós queremos amar, se deixam amar. Elas às vezes desconfiam e procuram evitar certas situações.

Um pai e uma mãe quando vê que a criança está com caprichos, quer educá-la, sabem como agir e às vezes até dizendo não. Cristo quer lembrar que nós, nas comunidades, temos que nos querer bem e sempre e lutar para isso, porque Jesus foi o primeiro a nos amar e alertar sobre isso, lavando os pés dos irmãos e dando a vida por nós.

Ele, sendo o próprio Deus, o único que poderia exigir tudo; não exigiu nada, só quis dar e depois ensinar que todos os discípulos façam o mesmo, querer sempre o bem de todos.

Transcrição Marta Romero

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