O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Am 2,6-10.13-16) e o Evangelho de hoje (Jo 2,1-11).
Frei Sebastião nos convida a conhecer a história do quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que estava na ilha de Creta, no décimo primeiro século. Um homem roubou esse quadro, sobretudo por causa da sua moldura que era de ouro.
Ele estava levando o quadro para Roma, onde morava. Na viagem de navio, aconteceu uma grande tempestade, então o homem, achando que aquilo seria um castigo, prometeu que se conseguisse chegar vivo, devolveria a peça para a igreja.
Em Roma, o homem ainda estava com o quadro quando adoeceu. Ele pediu a um amigo e pediu que este devolvesse o quadro. Depois que o homem morreu, o tal amigo não atendeu ao seu pedido permaneceu com a quadro.
Porém, ele tinha uma filha e Nossa Senhora apareceu a essa menina dizendo: “quero que vocês levem esse quadro à Igreja São Mateus”. Esta é uma igreja em Roma e então o quadro foi devolvido a igreja.
Esse nome, de perpétuo Socorro, tem tudo a ver com a missão de Nossa Senhora, a missão de mãe que percebe logo a falta e não fica somente observando, mas quer dar um jeito.
Jesus, nunca tinha feito milagres, mas sua mãe chega perto Dele e, sem pedir nada, faz o alerta: “Filho, eles não têm mais vinho”. Jesus, conhecia aquele olhar de mãe, e disse: “Mulher, o que temos como isso? Ainda não chegou a minha hora”.
São palavras que mostram o poder da mãe. Ela não pediu nada, mas colocou, o problema nas mãos do filho. Depois disse aos servos: “Façam o que Ele mandar”.
Essa é a missão de Nossa Senhora. Ela não sai do caminho do Seu Filho e não quer fazer um movimento diferenciado. Ela nos mostra Jesus com olhos de mãe e se torna nossa também. Dessa maneira, mostra a ternura de mãe que hoje invocamos com esse título de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Quando comecei atuar em São Bernardo do Campo, em São Paulo, haviam duas comunidades, DER e Calux, que ficavam à beira da Via Anchieta. Queríamos construir uma Igreja, mas o terreno não era da prefeitura, era do governo federal.
Fomos até Brasília com o prefeito da época, para conseguir a autorização para construir uma capela. Foi uma alegria muito grande todos ajudavam, homens, mulheres e até as crianças. Porém, surgiu uma dúvida sobre a quem seria dedicada aquela capela. O povo queria que fosse um santo ou uma santa que os ajudasse sempre, não somente uma vez por ano.
Então, alguém falou que poderia ser Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, porque ela nos ajuda sempre. Assim foi, ela se tornou titular daquela capela, e depois construímos uma grande e linda igreja ali, sob a proteção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Falo isso porque nós vemos o poder de Nossa Senhora. Em um lugar tão pobre, conseguimos erguer essa igreja com o povo. Onde tem Nossa Senhora, todas as dificuldades são superadas, nada resiste. Eu testemunhei muitas alegrias na minha vida, na deste povo e na da igreja.
Lembro também o trabalho maravilhoso que os redentoristas fazem sob a proteção de Nossa Senhora do Perpétuo.
Essa não é somente mais uma festa de Nossa Senhora, mas sempre onde ela está, ela intercede. Se você quiser se entregar, ela vai cuidar sempre de você. Foi também o que fizemos aqui na Milícia da Imaculada, esse é o sentido da nossa consagração a ela.
Transcrição Marta Romero
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Nossa vida é uma caminhada cheia de sinais de Deus. São Maximiliano, que a Igreja celebra no dia 14 de agosto, compreendeu esses sinais e deu significado divino a cada um dos seus gestos, mesmo em seu martírio. Acesse e venha meditar com a gente a caminhada de fé do padroeiro da MI!
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