O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Gn 1,20 – 2,4ª) e o Evangelho de hoje (Mc 7,1-13).
Frei Sebastião começou sua homília lembrando que é bom lavarmos as mãos e fazermos a higiene do nosso corpo, mas no Evangelho de hoje, Jesus quis aproveitar a situação para dar uma lição.
Estes doutores da lei, que vieram de longe para conhecer Jesus, queriam contradizê-lo e diminuir a imagem Dele perante o povo. Ele estava incomodando e naturalmente não queriam segui-Lo, mas acusá-Lo, criando contradições.
Jesus os chamava de hipócritas. Essa é uma palavra grega que significa colocar a máscara sobre o rosto. Os artistas dos teatros colocavam uma máscara no rosto para representar o personagem. As pessoas usavam esse nome para dizer que não era autêntico, aquele que se esconde atrás da máscara.
Jesus dizia que a máscara eram esses preceitos e tradições e o importante era o conteúdo, aquilo que está no coração da pessoa. Não é lavar as mãos, mas é ajudar e amar o próximo.
Nós temos muitos costumes e gestos vazios, na nossa família, em casa, na escola ou no trabalho. Certos comportamentos que fazemos automaticamente são mecânicos e já perderam aquele conteúdo.
Temos muitas maneiras de nos relacionar com as pessoas, às vezes é necessário ter uma postura firme, outras vezes temos que ser mais disponíveis e amorosos. Isso acontece em tudo, na economia na política, nos relacionamentos.
Até na igreja, surgem essas posições hipócritas. Mesmo o padre tem que se preocupar para não ser hipócrita, dar mais importância a sua imagem do que ao seu conteúdo. É tão fácil lavar as mãos, mas manter o coração limpo bonito é mais difícil. Seja um cumprimento, ou qualquer gesto físico que seja dado com amor e com o coração.
Quando você dá alguma coisa, dê com amor, com um sorriso, que a pessoa fica com o amor que você dá. Isso fica registrado no livro da nossa vida, para a glória eterna. Vamos procurar assim, cada vez mais, termos um coração cheio de fé, de amor e de esperança para distribuir em tudo aquilo que fazemos.
Transcrição Marta Romero
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