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A Santa Missa

Não fique dormindo, Jesus bate a nossa porta!

Ele precisa de mim e de você, como precisou de Santo Estevão, porque Ele quis assim, percorrer o caminho da salvação com nossos passos

Escrito por Frei Sebastião Benito Quaglio

02 MAI 2022 - 09H36

O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (At 6, 8-15) e o Evangelho de hoje (Jo 6, 22-29).

O máximo que nós podemos fazer é celebrar a Eucaristia, pois ela torna Jesus presente, o mesmo Jesus que movimentou a vida todas dos apóstolos que deram a vida a Ele. Os apóstolos conseguiram entender a importância de a humanidade descobrir o mistério de Cristo.

Hoje eu estava vendo a capa da revista, e dessa vez não é você que O procura, mas Ele que procura você. O que significa Jesus batendo a porta? Você já ouviu Jesus batendo a porta do seu coração? Eu já! Ele não nos deixa dormir, Ele precisa de mim e de você, como precisou de Santo Estevão, porque Ele quis assim, percorrer o caminho da salvação com nossos passos.

A Eucaristia entra no meu coração, mas quem leva Jesus até lá sou eu, desculpe a palavra, mas Ele vai de carona. Ele que dá sentido a minha vida, meus passos e meu respirar. Ele mostra o sentido mais bonito da vida, construir aquilo que Ele começou, para que eu possa dar continuidade.

Então vemos que os problemas pessoais são importantes e precisam ser resolvidos sim, mas não são monumentos que nos impedem de caminhar, Jesus nos dá a força de removê-los com um dedo, desde que a gente queira levar em frente a mensagem Dele.

No Evangelho de hoje, todo mundo foi atraído pelo milagre, Jesus pega alguns pães e peixes e dá de comer a milhares de pessoas famintas, e as pessoas procuravam Jesus por causa desses sinais. Ele mostrou que o alimento que viram era um sinal, mas que o importante é o que está atrás disso, quem alimenta, dá sentido a vida, quem mostra o itinerário certo da essência humana que desabrocha na própria felicidade é Cristo.

Não podemos ser como crianças que ficam contentes com um brinquedo naquele momento, ela ainda não tem condições de pensar no futuro, de entender que aquele contentamento é passageiro, mas que ela tem que ir à escola. Nem todas as crianças pulam de alegria ao ir à escola, mas é tudo questão de conquista, precisa de esforço e treino, mas é preciso olha a meta, pois se nós a perdemos de vista, tudo passa e cai. Qual é a nossa meta? É Jesus!

Eu falo por mim, eu sou um sonhador, por isso nunca quis parar. Eu não quis que Jesus batesse a porta do meu coração, eu arranquei a porta e joguei fora, Ele que é o dono do nosso coração. Portanto, lembrem-se, nós estamos em uma estrutura de evangelização que continua o testemunho de Santo Estevão, São Pedro, São João, dos apóstolos todos, que vai se perpetuando nos grandes santos, São Maximiliano Kolbe, Santo Antônio, São Francisco de Assis, São Padre Pio, e agora é a nossa vez, e a minha vez, é a tua vez.

Eu não sei se você recebeu a revista com a imagem de Cristo que bate a porta, mas não fique dormindo enquanto Ele bate, porque se não Ele vai embora para procurar outra porta e você perde a chance. Então vamos sentir nessa Santa Missa este espírito evangelizador, não vamos procurar Jesus apenas pelos nossos interesses pessoais, mas para que a obra Dele, de salvar o mundo, se realize. Agora é a minha vez!

Nós não estamos aqui para sempre, um dia estaremos com Ele. Mas não chegaremos lá de bolsos vazios, vamos carregar toda s pessoas que podemos para Ele, queremos chegar com um exército e dizer a Jesus que tudo é para Ele, e olhando para o lado, afirmaremos que é graças a proteção da nossa Mãe.

Então hoje, novamente, faço um apelo a você mílite que está me ouvindo, olha essa imagem de Jesus que bate na porta, não deixe Ele bater em vão. A fechadura está por dentro e Ele respeita isso. Jesus poderia arrancar aquela porta, mas para que o martírio de Santo Estevão, dos apóstolos e de milhões de mártires não sejam um testemunho contra nós, mas a nosso favor.

Para que eles se sintam felizes porque também nós conseguimos abraçar o Evangelho como eles.

Transcrição: Mariana Costa


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Por Frei Sebastião Benito Quaglio , em A Santa Missa

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