Por Espiritualidade Em A Santa Missa

O resgate dos invisíveis




O missionário Louis Marie (MIPK) presidiu hoje a celebração, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Rm 14,7-12) e o Evangelho de hoje (Lc 15,1-10).

O missionário Louis Marie destaca que a liturgia de hoje nos faz refletir no sentido de entender e perceber que ninguém de nós vive para si, e nem morre para si. A nossa vida não nos pertence, mas sim a Deus. Nossa vida só tem sentido se a colocarmos a serviço dos irmãos. Se entendemos isso, podemos ir embora, porque está tudo bem!

Na primeira leitura, São Paulo conclui que, “ninguém de nós vive ou morre para si, se estamos vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor”. Cristo viveu assim, Ele entendeu que, como Filho de Deus, a Sua vida só tem sentido se for colocada a serviço dos irmãos, principalmente aqueles que eram mais rejeitados e excluídos, aqueles que ninguém dava valor.

Tudo o que fazemos, mesmo no dia a dia, não é só para nós, mas para todos. Nossa vida tem que ser doada, entregue gratuitamente e sem esperar nada em troca. Nossa vida deve ser vivida para os outros.

No Evangelho, Jesus nos diz que aqueles mais afastados da sociedade são os que precisam ser ouvidos, são mais necessitadas da misericórdia de Deus. São eles que devemos prestar mais atenção, os marginalizados, os excluídos.

Os publicanos e mestres da Lei não entendiam porque os mais pecadores queriam ver Jesus, e Ele por sua vez queria se aproximar justamente dos mais vulneráveis e também daquelas pessoas mais rejeitadas.

Jesus nos traz, por meio dessas duas parábolas, a importância de procurar as pessoas perdidas e não desistir delas. É bom ir ao encontro dos mais invisíveis, daqueles que estão à margem da sociedade.

Não precisa ir longe, aqui mesmo no Brasil temos 53 milhões de pessoas invisíveis, porém elas estão nessa condição não por culpa delas, mas por falta de um olhar, de uma solução, para que possam ter condições de se tornarem pessoas aceitas na sociedade.

Jesus nos convida a resgatar e trazer de volta a vida e a dignidade dessas pessoas e dar-lhes o direito a uma vida plena. Nós como sociedade também somos responsáveis por toda essa situação. Todos merecem a oportunidade.

Transcrição Marta Romero

Milícia da Imaculada · O Resgate Dos Invisíveis
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