A Santa Missa

Ser o reflexo de Deus no mundo

Na Santa Missa desta quarta-feira (15), Frei Sebastião medita sobre sermos o reflexo de Deus no mundo e com o próximo

Escrito por Frei Sebastião Benito Quaglio

15 JUN 2022 - 11H42 (Atualizada em 15 JUN 2022 - 12H25)

O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (2Rs 2,1.6-14) e o Evangelho de hoje (Mt 6,1-6.16-18).

Frei Sebastião destaca que o Evangelho de hoje está muito ao nosso favor. Sempre me lembro das palavras que Padre Pio me disse, antes da minha vinda ao Brasil: “duas coisas nunca nos abandonam, o olho de Deus que sempre nos segue e o coração da Mãe que sempre está conosco”.

Sabendo que Deus tudo sabe e tudo vê, e que nos ama infinitamente e nos coloca como visibilidade Dele, vamos lembrar o que Jesus disse: “quando haverá o juízo final: ‘Eu estava com fome, estava com sede, era peregrino e você me acolheu’. E perguntaram: ‘Quando foi que isso aconteceu, que nós te vimos pobre, peregrino?’ Ele disse: ‘Toda vez que vocês fizeram isso a um desses abandonados, foi a mim que o fizeste’”.

Portanto, creio que a lição do Evangelho de hoje é poder encontrar no outro a presença de Deus e de Jesus. Isso cria uma sensibilidade que nos transforma interiormente.

Se eu perguntasse a mim mesmo e a vocês: porquê a Milícia da Imaculada existe? É para aparecer? Não! Existe porque muitos precisam e acreditam. Ajudar as pessoas a encontrar o caminho na vida é tudo que a Milícia quer e precisa fazer.

Não tanto para que os outros batam palmas para nós, mas para ter essa alegria de um dia, ver, com Jesus, tanta gente que vai nos agradecer, porque os ajudamos a encontrar o caminho, que é Cristo. Por isso o que está na nossa frente não é o nosso orgulho, não é a nossa promoção humana, mas é a promoção do outro para que se cumpra a promessa de Jesus.

Qual é a alegria de um pai e de uma mãe? É ver os filhos crescerem e se tornarem capazes, maduros e felizes, a alegria deles é isso. Nós temos essa missão.

Nós fomos feitos à imagem e semelhança de Deus e queremos refletir, com a nossa vida, todo esse amor e essa dedicação; não só para nós, mas queremos arrastar as pessoas para que também busquem e encontrem a essência da própria vida, que é o próprio Deus.

Por isso estamos aqui rezando, fazendo o bem, sabendo que podemos ver nas pessoas o reflexo de Deus. Descobrir em cada um de nós a verdadeira dignidade, grandeza para poder saber agir com amor. Não para esperar uma recompensa agora, mas para saber que a verdadeira grandeza é saber que você ajudou.

Pergunto sempre: um pai, uma mãe; a alegria deles é que os filhos os recompensem? Não. Eles só querem que seus filhos sejam felizes. Deus faz o mesmo com a gente. Por isso é que celebramos a Eucaristia que é um dom.

Amanhã é Corpus Christi, celebramos Deus que nos ama tanto, a um ponto que se torna alimento para nós, porque nos ama, e nos quer felizes, é simples e é divino.

Essa é a lógica do amor de Deus. Nós somos filhos de Deus e queremos tornar o nosso agir semelhante ao Dele. Essa é a lição do Evangelho de hoje. Com Maria Santíssima, nossa mãe, vamos aprender: “Filho eles não têm mais vinho.” Olhando pelos outros, ela não apareceu, mas foi ela que provocou o milagre.

Transcrição Marta Romero

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