Ser Santo

O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Js 3,7-10a.11.13-17) e o Evangelho de hoje (Mt 18,21-19,1).

Frei Sebastião, em sua homília, destacou que Deus em seu infinito amor e misericórdia perdoa nossos pecados e que nós, em nosso amor finito por Ele, devemos dar o melhor de nós para que possamos perdoar também nossos irmãos.

São Maximiliano Kolbe quis morrer no lugar de um pai de família e entrou no bunker da fome com mais nove condenados. Eram jogados lá para morrer de sede, fome e falta de ar. Naquele local, havia um desespero era muito grande. Ouvia-se gritos e gemidos, segundo testemunho de um carcereiro, depois que São Maximiliano entrou no bunker, tudo mudou porque todos rezavam e cantavam.

Hoje, sabemos que são milhões de pessoas neste mundo, que estão no bunker, sem comida, sem casa, se remédios, sem hospitais e sem assistência. Quantas pessoas ainda hoje morrem de fome e de frio? Estamos há 80 anos da morte desse grande mártir e ainda temos tanta fome, violência, injustiça e mortes desnecessárias.

São Maximiliano, o santo de Auschwitz, deu o novo sentido à existência e a morte de todas aquelas pessoas, que souberam morrer de uma forma diferente, pois ele dava àquelas pessoas o alimento que não se perde, a fé, a esperança.

A Milícia da Imaculada está no bunker da fome da humanidade. Não podemos eliminar todos os problemas e nem saciar a fome de todos, mas nós podemos ensinar a mudar a maneira de enxergar as dificuldades e limitações e de enfrentar até a própria morte.

Tantas pessoas que tem tudo também morrem, mas morrem sem esperança. Hoje olhando para São Maximiliano Kolbe, temos uma luz para nos iluminar e lembrar que uma pequena chama pode causar um incêndio. Com a faísca da fé, podemos transformar toda dor em esperança e ressurreição.

Transcrição Marta Romero