O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (At 4,32-37) e o Evangelho de hoje (Jo 3,7b-15).
Em sua homília, Frei Sebastião destaca que sabemos que São João escreve, com base no seu conhecimento sobre Jesus, porque ninguém estava presente para ouvir esse diálogo de Jesus com Nicodemus.
A preocupação do evangelista era a mesma preocupação de Jesus, uma preocupação de nos tornar adultos na fé. As crianças pequenas, para aprender a visão da realidade, precisam brincar, interagir, ter carinho e atenção. Naturalmente tudo isso faz parte do mundo que agrada até o adulto, mas depois a criança tem que crescer. Substituir os brinquedos com algo mais consistente é necessário.
São João quer nos mostrar que Jesus não é somente é uma figura que termina nas orações, nas devoções, mas é uma realidade que tem que crescer dentro de nós. Ele é Deus, temos que fazer uma leitura mais ampla, a leitura feita com Espírito Santo, com a oração silenciosa, profunda e com meditação.
Devemos dar mais importância à nossa realidade, por exemplo, quando alguém nos pede orações, pede socorro, sabemos como é importante atender esses pedidos. As pessoas precisam sentir-se acolhidas.
Só Deus pode acolher e socorrer, mas nós temos que ter mais tempo para conversar com Ele sobre nós, os que amamos e aqueles nos pedem orações. Dedicar uma oração sincera, em silêncio, meditando e dando sentido e um novo olhar de compaixão que reflete o jeito de Deus, que se manifesta no amor e na solidariedade.
Na primeira leitura vemos que quem se abre para Deus, sente uma abertura para o próximo. Na época dos primeiros cristãos, havia um sentido de solidariedade. Vemos agora também diante de tantas necessidades, muitos gestos de solidariedade, distribuição de cestas básicas.
Temos que crescer na fé e olhar para o outro. Jesus que nos ensina a ter uma amplitude para ver que Deus não é fruto somente daqueles ritos religiosos. Em sintonia com o Pai, entramos em sintonia com a humanidade, em sintonia com a natureza e com o universo.
Sentimo-nos, assim como filhos amados para amar mais os nossos irmãos, neste mundo que nos foi dado pelo Pai, que devemos descobrir e ainda como professora, temos Nossa Senhora que nos revela tudo sobre o seu Filho.
Transcrição Marta Romero
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