Somos amados por Deus

O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Mq 5,1-4a) e o Evangelho de hoje (Mt 1,18-23).

Frei Sebastião destaca que hoje celebramos a Natividade de Nossa Senhora e eu estava lendo o comentário do Papa Francisco de uns domingos atrás. Ele acentuou o carinho que Deus tem conosco e quer nos mostrar o quanto nos ama. Deus quis ter uma mãe em comum conosco.

Porque Ele é o único Pai que temos, nos deu a vida e tudo o que precisamos para viver: o sol, a terra, o oxigênio, o corpo. Portanto esse Deus Pai, quis também nos dar uma mãe.

Quis que o próprio filho Dele fosse nosso irmão, para que cada um nós nos sentimos como Ele: amado infinitamente por Deus, e por meio do amor da mãe, sentirmos realmente, todo esse amor do Senhor.

Quando sofremos, quando temos dificuldades iremos nos lembrar do quanto somos importantes para Deus. Ele nos deu uma mãe que nunca nos deixa e está sempre ao nosso lado.

Irmãos, hoje eu pensava, enquanto rezava, no sentido dessa nossa obra. Qual é o nosso carisma? A resposta é: enxergar a Deus com os olhos de Nossa Senhora e amá-Lo com o coração dela.

Enxergar os homens com os olhos de mãe e amar a humanidade com o coração dela. Por isso que não temos medo de declarar que somos consagrados a ela. Exatamente para mergulhar nessa realidade.

Esse é o sentido da nossa obra: que os homens saibam que nunca são esquecidos por Deus. Nenhum deles é sem significado ou sem importância.

Mesmo quando a leitura humana justifica ao contrário, ainda assim, temos que dizer ao mundo que cada ser humano é amado infinitamente e Nossa Senhora é a prova dessa ternura de Deus conosco.

Vamos pregar isso! Essa é a nossa mensagem e é isso que o mundo está precisando. Cada ser humano precisa se sentir amado e importante. Somos todos filhos de Deus e a meta final não é o túmulo, mas é a glória eterna. Vamos nos dar as mãos com essa linguagem e essa ternura que é Nossa Senhora!

Transcrição Marta Romero