O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Dn 7,9-10.13-14) e o Evangelho de hoje (Lc 9,2-10).
Frei Sebastião iniciou sua homília afirmando que a Santa Missa de hoje é celebrada em homenagem ao Padre Chicão, que faleceu na noite de domingo (08).
O Frei afirma que a vida não é tirada ela é transformada. Jesus dá essa garantia quando nos diz “eu sou o pão descido do céu, quem come desse pão terá a vida eterna”. Em Cristo, a morte não existe. Padre Chicão não morreu. A morte é uma transformação para a vida eterna. Não vamos parar diante das flores no cemitério e chorar. Devemos olhar para o céu, lá é o lugar de quem morre, face a face e feliz com Deus.
O Padre Chicão deu a sua vida para o seu sacerdócio e na Milícia da Imaculada. Agora ele despontou para outra vida. Humanamente ele não está mais conosco, mas permanece, porque ainda está em nós, por meio das suas palavras, da sua alegria e das sementes que plantou. Quero agradecer ao Padre Chicão e toda a sua esquipe por todo esse tempo que convivemos.
Estamos no quinto dia da novena de São Maximiliano Kolbe. Vamos ver hoje qual foi a provocação que levou São Maximiliano a fundar a Milícia da Imaculada.
Era um tempo muito conturbado, havia uma guerra contra a Igreja e o Papa, São Maximiliano viu que todo aquele mal, tinha uma organização, uma estrutura. Faziam passeatas em Roma, onde ele morava na época, colocando a imagem do Satanás esmagando a cabeça de São Miguel Arcanjo. Então, ele teve como que um raio, essa brilhante ideia, fundar uma associação para o bem.
Em 1917, fundou a Milícia da Imaculada, juntamente com seus companheiros, um exército de luta para o bem. Ele escolheu Nossa Senhora, a Imaculada, como a única que poderia levantar a bandeira e avançar contra o mal.
Instigou seus colegas, outros frades que ainda estavam se preparando para o sacerdócio e provocou: “vamos conquistar o mundo para Cristo com a mediação e a proteção da Imaculada”.
Houve uma motivação, ele queria salvar a Igreja. Essa novena tem que nos mover e temos que revolucionar, temos que nos despertar. Se a novena não for para isso, se for só uma oração, não serve para nada.
Queremos agir com a nossa capacidade enxergar longe, como São Maximiliano: ”Meu coração está continuamente atraído para novos horizontes”. Temos que estar em sintonia com o amor Deus e o exemplo desse santo. Ele morreu mártir, mas não foi só no momento da sua morte, ele foi mártir em toda a sua vida que sempre foi doada a esse ideal.
Ele fez o que podia fazer, agora é a nossa vez! Qual será a nossa provocação? Temos que, com essa novena, refazer os nossos meios e dar alma a tudo para repercutir aquilo que falamos aos outros.
Com fez também o nosso amigo Padre Chicão que nunca se acomodou e sempre lutou. Temos que ter um coração missionário como dizia São Maximiliano: “o apostolado é uma obra sublime. Chama-se Milícia, porque aqueles que consagram à Imaculada desejam conquistar, o mais rápido possível, o mundo inteiro e cada pessoa em particular, sem nenhuma exceção”.
Transcrição Marta Romero
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