O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Eclo 44,1.10-15) e o Evangelho de hoje (Eclo 44,1.10-15).
Frei Sebastião destaca que o Evangelho de hoje nos traz uma passagem em que aqueles que estavam no templo com Jesus viam, mas não entendiam, tanto é verdade que Ele morreu por causa dessa falta de compreensão.
Jesus foi o Messias que veio para cumprir as promessas do Antigo Testamento, mas as pessoas não enxergavam Nele um Messias, porque tinham olhos que viam de modo diferente.
Nós enxergamos as coisas a partir da nossa convicção, do nosso amor e interior; não somente os olhos físicos enxergam. Podemos enxergar com raiva, com indiferença, com amor ou com ternura. Qual é o jeito que avós olham os netos? Com certeza é com amor e com ternura, até maiores do que para os filhos. É o coração que vê.
Hoje em dia, vemos que a Igreja enxergou Jesus durante dois mil anos, tivemos os olhos de São Francisco, São Bento, São Maximiliano Kolbe e tantos outros. Isso abriu uma riqueza e um panorama incrível para todos nós.
Agora sou eu, é você, somos todos nós que armazenamos tudo isso. Estamos enxergando com olhos da fé, do amor, da esperança e também com os olhos do Evangelho e desses grandes homens e mulheres que realmente souberam, por meio do seu jeito de enxergar, abrir caminhos novos, abraçar o mundo, os pobres, os doentes e sobretudo, oferecer aos outros a chance de enxergar também com a luz do próprio Cristo que é o único que salva.
Creio que o Evangelho de hoje será sempre uma motivação para nós podermos enxergar melhor. Que os nossos olhos vejam a luminosidade de Deus. Enxergar não significa somente ver sem entender.
Nessa Eucaristia vamos enxergar com a luz da fé. É Cristo que se torna alimento, Ele não manda, Ele caminha com a gente. Ele nos revela que está presente em cada momento da nossa vida. Isso deve ser revelado a todos.
Transcrição Marta Romero
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